Saímos de Pucón e chegamos à tarde em Santiago. Para ir do aeroporto até o hotel pegamos o eficiente – e barato – metrô da cidade. Fizemos o check-in no Hotel Mito, bem localizado no centro de Santiago. No final do dia fomos dar um passeio pelas imediações do hotel e acabamos conhecendo o agradável shopping e galeria Patio Bellavista.
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Acordamos ainda no hotel em Pucón e depois do café demos um última olhada pela janela do quarto no Vulcão Villarrica que resolveu soltar fumaça para deixar a paisagem ainda mais fenomenal. Depois da nossa despedida fomos até a rodoviária e pegamos um ônibus até Temuco (2h de viagem). Paramos em Padre de Las Casas e pegamos um táxi até o aeroporto. De lá saiu nosso avião até Santiago. Contamos mais sobre a chegada no aeroporto de Santiago do Chile no post:
Chegamos em Santiago às 15h. No desembarque apareceram muitas empresas oferecendo transfer e táxi. Paramos na agência Turistik por engano, mas lá nos orientaram sobre o ônibus executivo Centropuerto que foi uma ótima escolha. Descemos do ônibus na primeira estação de metrô e fomos sentido a estação Baquedano.
Chegamos ao hotel Mito, fizemos nosso check-in e gostamos muito do que vimos. Ele fica muito bem localizado, de frente para a larga Av Providencia, bem arborizada e com um parque linear ao longo da sua extensão. O hotel é super charmosinho, muito bem decorado. Contamos mais sobre nossa experiência no Hotel Mito e a lista completa dos melhores hotéis para se hospedar em Santiago do Chile no post:
Aproveitamos o restante do dia para conhecer as proximidades do hotel. Andamos pela Av. Providencia no lindo parque linear, com gramado, bancos, árvores e muita gente passeando ou sozinho, ou com companhia, de bicicleta, ou com o cachorro. Atravessamos a Ponte Pío Nono e chegamos facilmente ao Pátio Bellavista.
Bellavista é um bairro bem movimentado de dia mas que também é referência no centro para quem quer curtir a vida noturna.
A região tem diversos bares, baladas e restaurantes descolados como o famoso Como Água para Chocolate, um dos melhores restaurantes de Santiago, muito procurado pelos turistas pela decoração diferenciada e menu afrodisíaco. É recomendado reservar antes de ir.
Após atravessar a ponte Pío Nono sobre o Rio Mapocho, logo chegamos ao Patio Bellavista, um shopping diferente, todo aberto, com bares, restaurantes, apresentações culturais, algumas lojinhas criativas e até um Mcdonalds.
Você encontra ali muitas peças e joias de Lápis-lazúli, uma pedra preciosa de coloração azul pouco encontrada no mundo.
O Patio Bellavista não é muito grande mas é o coração do bairro. Se você está procurando o que fazer em Santiago do Chile não deixe de colocar o lugar na sua lista!
O primeiro passeio do dia foi a Feira Persa Bío Bío, uma das mais famosas feiras de Santiago. Depois seguimos para o centro e passamos por diversos pontos históricos da capital do Chile como o Palácio de La Moneda, Paseo Ahumada, Plaça de las Armas, Catedral, Mercado Central, Cerro Santa Lucia e Feira de Artesanato. Ao longo do dia fizemos a maior parte dos passeios a pé o que nos rendeu curtir muitos cenários do cotidiano e experimentar alguns novos sabores de Santiago do Chile.
Era um sábado então fomos até a estação de metrô Franklin para conhecer a Feira Persa Bío Bío, que só acontece aos sábados e domingos.
Quando procurávamos o que fazer em Santiago do Chile, encontramos diversas recomendações para ir até a feira, mas ninguém explicou direito como ela era. Não é um simples mercado de pulgas com objetos usados.
A feira Persa Bío Bío é gigante, com muitos (muitos mesmo!) galpões espalhados por alguns quarteirões. É muita bugiganga e coisa mistura.
Na feira, tanto nas calçadas como dentro dos galpões, você encontra artesanato, móveis, discos, objetos de decoração, quinquilharias e muitas outras coisas – na maioria das vezes usadas, algumas boas e outras bem caindo aos pedaços.
Os galpões são separados por temas (o mais interessante é o de Antiguidades) e como a Feira Persa é muito grande, com muitos pavilhões, você pode perder horas do seu dia por lá.
Além de andar bastante pelos pavilhões, o caminho até o metrô também não é perto. A Feira Persa Bío Bío fica entre as ruas Bío Bío e Placer, sentido Rua Santa Rosa. Saindo do metrô vire à direita e siga em frente. Você encontra algumas placas com informações e mapas pela rua.
O lugar não deixa de ser inusitado, mas só iríamos novamente se tivéssemos tempo sobrando. Por isso, recomendamos somente se você gostar de coisas antigas e usadas ou se estiver com tempo folgado. Do contrário, não é um lugar imperdível para o seu roteiro.
A próxima parada foi o metrô La Moneda.
De lá seguimos a pé e o primeiro ponto turístico que passamos foi o Palácio de La Moneda onde fica a sede do governo. Visitamos só pelo lado de fora (as visitas internas tem que ser agendadas).
O prédio é lindo e na maioria das vezes você consegue ver os guardas do palácio que ficam vestidos com uniformes oficiais (tem um dia certo que acontece a troca da guarda, legal para ver também). Em frente ao palácio fica uma enorme bandeira do Chile.
Continuamos nosso passeio seguindo a avenida até chegar ao Paseo Ahumada. Essa rua fechada para pedestres é uma das principais ruas do centro histórico. Sempre cheia de gente, também é cheia de comércios e lojas.
A Plaza de las Armas é o marco zero de Santiago do Chile e não tem como não colocá-la no seu roteiro de viagem em Santiago. A praça é bem grande, com algumas árvores, jardins e bancos bem cuidados. É fácil também encontrar por ali alguns artistas de rua.
Em volta da Plaza de Las Armas ficam alguns outros pontos turísticos famosos como a Catedral, edifício dos Correios e Museu Histórico Nacional. Você também encontra ali um posto de Informações Turísticas.
Próximo dali, fomos andando até uma das mais famosas lanchonetes de Santiago, a El Rapido Empanadas.
O lugar é bem simples, com balcões e poucas cadeiras para sentar. O atendimento é bem rápido (olha o nome da lanchonete!) e as empanadas são fritas e muito saborosas. Fora as outras pessoas que estavam lotando o lugar, vimos duas excursões de turistas fazendo uma paradinha por lá.
Continuamos andando até avistar a fachada do prédio histórico do Mercado Central. O lugar não é muito grande.
Dentro do prédio encontramos muitas barracas principalmente de pescados. No centro do mercado ficam alguns restaurantes, um chafariz e muita gente comendo.
Dica: antes de continuar nosso roteiro, saindo do Mercado Central, você pode ir até o metrô Bellas Artes onde fica o Museu Nacional de Bellas Artes, um dos museus mais importantes de Santiago do Chile.
Essa é uma sorveteria bem antiga e muito tradicional em Santiago do Chile. Além do sorvete artesanal, eles também vendem a famosa empanada assada, caldos, sucos e diversos outros pratos.Vale a pena dar uma paradinha por lá.
A unidade que fomos foi na rua Merced, 291, próximo ao Parque Florestal e Cerro Santa Lucia. Logo abaixo fica o início da rua Lastarria, nossa próxima parada.
A famosa rua Lastarria tem um clima residencial e ao mesmo tempo boêmio com bares, restaurantes e cafés.
No sábado tivemos a sorte de passar pela feirinha de livros e antiguidades que acontece por ali.São algumas barraquinhas montadas na rua que vendem peças antigas. Não é tão grande então uma caminhada por ali é bem legal.
Passamos também em frente a Iglesia de Veracruz, um dos símbolos do bairro. Para nossa sorte estava acontecendo um casamento na hora que passamos e a igreja estava mais bonita ainda.
Na esquina da rua Lastarria com a Padre Luis de Valdivia paramos no bar Sur Patagónico que vende “Cervezas Artesanales”. Um bom lugar para dar uma parada enquanto aproveita o bairro de Lastarria.
Chegamos ao lindo e surpreendente Cerro Santa Lucia. Os elogios é porque o lugar é muito bonito mesmo e nos surpreendeu. São diversos jardins, chafarizes, esculturas e construções no estilo “castelinho”, umas diferentes das outras.
O Cerro Santa Lucia é muito agradável para passear e com certeza deve entrar na sua lista de o que fazer em Santiago do Chile. Porém, o único problema são as subidas.
Para chegar até o ponto mais alto do parque você tem que subir alguns lances bem cansativos de escadas. Mas a vista compensa!
O Cerro Santa Lucia tem muito verde e está encravado no centro de Santiago o que garante uma visão linda da cidade grande cheia de prédios e lá no horizonte, se der sorte do tempo estar bom, também verá a moldura da Cordilheira dos Andes.
Infelizmente o dia estava nublado então não vimos o cenário completo da Cordilheira.
Dica: Sempre que você ouvir a palavra Cerro em Santiago prepare-se para encarar uma subida porque os Cerros são lugares altos.
Quase em frente ao Cerro Santa Lucia, na Av. Alameda, chegamos ao Centro Artesanal Santa Lucia. É uma galeria com diversos quiosques de lembrancinhas e outros objetivos, bem no estilo feira de artesanato.
Se você gosta de comprar coisas regionais e lembrancinhas de viagem, passe na feira que vai encontrar bastante coisa para comprar.
Logo pela manhã fizemos o passeio até a vinícola Concha y Toro. Voltamos para Santiago sentido Bairro Bellavista e aproveitamos o almoço no tradicional restaurante Galindo. À tarde visitamos a casa e museu de Pablo Neruda La Chascona e, ainda no pique, subimos até o mirante, no topo do Parque Metropolitano. E para fechar o dia, demos uma volta no famoso bairro de Providencia.
A Concha y Toro é a vinícola mais tradicional próxima à Santiago e o passeio é quase que obrigatório para qualquer turista, principalmente brasileiros. É tanto que agora eles oferecem a opção de tour pela vinícola com guia em português.
Adoramos a visita e recomendamos! O tour é acompanhado por um guia que explica um pouco sobre todo o processo de fabricação dos vinhos, desde a plantação de uvas até a conservação nas adegas. Fomos e voltamos da Concha y Toro de metrô e táxi – que é a melhor opção custo benefício. Veja como foi nossa experiência na Concha y Toro no post especial: Concha y Toro: tour na vinícola mais famosa do Chile.
Almoçamos no famoso restaurante Galindo que fica próximo ao Parque Metropolitano – travessa da rua Dardignac com rua Constitución no Bairro Bellavista . O restaurante bar é bem tradicional em Santiago, sempre cheio com comida e preços muito bons. Como estávamos no almoço, aproveitamos para experimentar o “Lomo a lo Pobre”, prato individual parecido com o nosso bife à cavalo.
Pablo Neruda é uma das personalidades mais conhecidas no Chile. O poeta ganhou O Prêmio Nobel de Literatura em 1971. La Chascona é uma das casas que Neruda morou no Chile e foi projetada pelo próprio poeta para que ele pudesse se encontrar com sua amante, Matilde. As iniciais do casal estão destacadas em vários detalhes da casa.
Curiosidade: Chascona significa “descabelada” e é uma homenagem à cabeleira de Matilde, a amada de Pablo Neruda.
Durante a construção Neruda se inspirou no projeto de um navio, então, toda a excentricidade do poeta é vista nos objetos inusitados, teto rebaixado, muita madeira, tudo lembrando um navio. Uma pena que é proibido tirar fotos dentro da casa.
O passeio antigamente era feito com um guia. Agora o museu disponibiliza áudio-guia (inclusive em português) e não é mais necessário reservar.
Para informações atualizadas sobre horários e preços:
La Chascona – Pablo Neruda
Fomos em direção ao Parque Metropolitano de Santiago do Chile também conhecido como Cerro San Cristóbal (o Cerro é o ponto mal alto dentro do parque) . Entramos pela rua Pío Nono em direção ao Funicular, mas ele estava fechado. Pegamos então um ônibus (disponível e gratuito devido ao fechamento do funicular) e subimos até o Cumbre, o topo do parque chamado do Cerro San Cristóbal e onde fica o mirante do Santuário da Imaculada Conceição.
Veja mais informações, dicas e fotos sobre o parque no post especial:
Depois de https://ilovetrip.com.br/wp-content/uploads/campos-destaque.jpgirar por um tempo a vista panorâmica da cidade de Santiago, descemos o Cerro, a pé, até a entrada Pedro de Valdivia. O caminho poderia ter sido feito de teleférico, mas ele também estava fechado para manutenção. É uma boa pernada mas o caminho compensou. Passamos por diversos jardins, bosques e lindos mirantes.
Seguimos em direção à Av. Providencia pela rua Pedro de Valdivia. No caminho muitas casas, ruas planas bem cuidadas e a travessia do rio Mapocho com um bonito parque linear no estilo boulevard. Já próximo à Av. Providencia passamos no famoso Bar Liguria. Existem algumas unidades espalhadas pela cidade e é uma boa opção de o que fazer em Santiago do Chile se você quer conhecer um lugar onde os locais e turistas frequentam bastante.
Chegamos na Av. Providencia, passamos em frente à muitos comércios como a famosa loja de Departamentos Falabella. Também aproveitamos para fazer uma parada no Café Dunkin Donuts que tem lojas espalhadas por toda Santiago.
Depois de curtir um pouco mais a região, voltamos para o hotel de metrô, cansados, mas com a sensação de que o dia em Santiago tinha rendido muito.
Dia de fazer a excursão para o Valle Nevado, a mais conhecida estação de esqui do Chile. Contratamos um passeio simples pela empresa Turistik, uma das mais conhecidas em Santiago. Como já havíamos passado por outras estações de esqui com neve, a ideia era apenas fazer um bate volta para conhecer o lugar.
Os brasileiros adoram o Valle Nevado. Por isso, não é difícil você ouvir nossa língua por lá. Até o site oficial do Valle Nevado já tem uma versão em Português.
O atrativo principal é porque a estação de esqui é pertinho de Santiago (o Valle Nevado fica a aproximadamente 60 km da cidade).
O caminho até lá demora um pouco. A viagem dura cerca de 1h30 entre curvas sinuosas, com uma vista deslumbrante.
Além das curvas, a altitude de mais de 3 mil metros também pode causar um certo desconforto e mais cansaço.
Alugar um carro pode ser bem perigoso ainda mais se você nunca dirigiu na neve. Durante a maior parte do ano, as estradas até o Valle Nevado ficam escorregadias e é preciso adaptar os pneus com correntes. Além disso, o zigue-zague da estrada também requer muito cuidado.
Por isso, não tenha dúvida, a melhor opção é contratar uma excursão ou transfer para fazer o passeio com mais tranquilidade.
As empresas mais conhecidas (e mais caras) que fazem o passeio até o Valle Nevado são:
Os hotéis também costumam indicar empresas e motoristas com carros particulares. Essa opção pode ser vantajosa se você viajar com um grupo grande.
Você pode entrar nos sites das empresas Turistik e Turistour para ver os valores atualizados dos passeios de dia inteiro e de meio dia também. Confirme se a entrada na estação de esqui está inclusa no pacote (na maioria das vezes não está).
O preço médio do passeio pela Turistik é de 26 mil pesos (acesse o site oficial da empresa para ver o preço atualizado). Leve em conta que você precisa comprar também o tíquete para entrar na estação de esqui e poder andar no teleférico.
Para esquiar você também terá gastos com aluguel do equipamento (muito mais cômodo alugar do que comprar). Para aprender a esquiar com um professor, você também pode pagar por um aula coletiva ou individual. Você acessa todos os preços atualizados no site oficial do Valle Nevado.
No nosso passeio, optamos só por conhecer a estação Valle Nevado, sem esquiar. Tomamos essa decisão porque não temos nenhuma prática no esporte e já havíamos passado por algumas outras estações de esqui em outras regiões do Chile e o Valle Nevado era de longe o mais caro de todos.
Mas hoje, depois de já termos visitado o Chile e algumas estações de esqui, nós do ILoveTrip temos opiniões diferentes sobre decidir entre esquiar ou só espiar:
Apesar de opiniões diferentes, nós concordamos que Farellones é a melhor estação de esqui para iniciantes e que vale a pena incluir no roteiro de viagem à Santiago do Chile.
Isso porque ela é mais simples, com uma estrutura mais adaptada aos iniciantes, diferente do Valle Nevado onde a maior parte das pistas são para pessoas que já sabem esquiar.
Em Farellones, além de mais barato e pistas mais fáceis, os leigos no esqui também podem aproveitar as brincadeiras na neve como a tirolesa e o Tubing (uma boia que você aluga por hora e pode escorregar na neve quantas vezes quiser(.
Muitas empresas também oferecem excursões para visitar Farellones e o Valle Nevado no mesmo dia.
O ruim é que sobra pouco tempo para cada estação de esqui não dando para fazer muitas atividades.
Voltamos à tarde para Santiago e fomos sentido ao bairro Providencia, dessa vez nas proximidades do Metrô Manuel Montt. Abaixo você confere três dicas de lugares bacanas para petiscar.
A comida não tem nada de especial mas o ambiente é bem bacana. O Schopdog é um misto de bar e restaurante, fechado, e com algumas unidades espalhadas pelo Chile. No cardápio, além de chopp e cachorro quente, você encontra porções e pratos feitos. Fomos na unidade que fica na Av. Providencia, 1378.
Ao lado do Schopdog fica a Sorveteria Bravissimo. O lugar é grande e bem simples. Eles vendem vários sabores e os sorvetes são bons.
Castanõ é uma espécie de mini padaria com um monte de pãezinhos, na maioria doces. Como é uma rede, você encontra lojas espalhadas por toda cidade de Santiago do Chile e é ideal para um lanche da tarde ou café da manhã.
Nós fomos na unidade que fica em frente à sorveteria Bravíssimo e Schopdog, perto do Metrô Manuel Montt.
Valparaíso e Viña del Mar formam a parte litorânea mais famosa do Chile. Banhadas pelo Oceano Pacífico, as duas cidades estão pertinho da capital Santiago, a cerca de 130 km.
Valparaíso, conhecida como Valpo, surpreende pelos seus morros, arquitetura, história e gastronomia. Viña del Mar, conhecida como Ciudad Jardin, se destaca pelas praias, jardins e casas de veraneio.
Partindo de Santiago, você pode fazer o caminho de carro, ônibus ou excursão. Mas a melhor maneira de chegar à Valparaíso e Viña del Mar é de ônibus, opção com o melhor custo benefício.
O valor do passeio em excursão é muito mais alto e alugar um carro pode ser uma boa opção mas só se você tiver tempo sobrando e quiser ficar mais tempo no litoral.
Os ônibus para Valparaíso e Santiago saem do Terminal Alameda (próximo ao metrô Universidad de Santiago ) e do Terminal (metrô) Pajaritos.
Optamos pela saída do metrô Pajaritos e, como são muitas opções de horários, compramos a passagem na hora (bilhetes de ida e volta) sem problemas. No final do post você confere os valores dos bilhetes e outros gastos durante o nosso passeio à Valparaíso e Viña del Mar.
Dica: acesse o site das empresas de ônibus para ver valores atualizados e comprar os bilhetes online. As duas principais empresas são Pullman e Turbus.
O passeio até Valparaíso e Viña del Mar costuma ser um bate e volta com saída de Santiago do Chile. Como as cidades são pequenas e coladas uma na outra, dá para conhecer o melhor das duas em apenas um dia.
A distância entre as duas cidades é de apenas 9km e a melhor forma de locomoção é por meio do metrô de superfície Merval.
Para usar o metrô você compra na bilheteria um cartão recarregável. Os cartões são de débito então é só encostar na catraca que é descontado o valor e liberada a passagem.
A viagem entre as duas cidades é rápida, mesmo assim é bem legal porque em parte do caminho dá para ver o mar pela janela.
Valparaíso é uma graça e sua marca são os morros íngremes (cerros) com vista para o Oceano Pacífico, onde ficam penduradas muitas casinhas antigas e coloridas, de influência inglesa, espalhadas por um emaranhado de ruas e ruelas tortas e amontoadas.
Você nota que a cidade não foi nada planejada. Mas apesar desse caos, tudo funciona muito bem e a cidade é um charme, tanto que leva o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Chegando no Terminal de ônibus de Valparaíso fizemos nosso passeio todo a pé. Andamos um pouco pelo centro, na cidade baixa, observando os prédios e casarões históricos.
Seguimos até o Ascensor Cerro Concepcion, usado para chegar até o alto. A subida é bem íngreme e o ascensor é de madeira e bem antigo.
Curiosidade: os ascensores são elevadores/funiculares muito antigos, que ligam a cidade baixa aos cerros.
Ascensor Concepcion
Chegando no alto a vista panorâmica é maravilhosa. Logo na saída fica o Café Turri, um restaurante e café (preços altos) dentro de um casarão com vista para o Pacífico. Como por ali existem muitos mirantes, só pare no Café Turri se você realmente fizer questão.
Continuamos nossa caminhada passeando pelas ruas estreitas e cheias de casinhas coloridas. Passamos em frente a linda Igreja Luterana e logo chegamos na rua (calle) Almirante Montt, com muitos restaurantes.
Dica: Passear pelas ruas dos cerros e curtir o visual panorâmico da cidade e do mar é o ponto alto da visita à Valparaíso.
Passamos por várias outras construções histórias e mirantes e paramos para https://ilovetrip.com.br/wp-content/uploads/campos-destaque.jpgirar o Palácio Baburizza que parece um castelinho. Descemos por uma das escadarias e voltamos para o centro da cidade baixa.
Mirante no Cerro Concepcion
Paramos no Restaurante Del Monico, com comida bem simples e super barata. O restaurante é frequentado pelo pessoal que trabalha nos prédios da região central, então, para quem não liga para frescuras (ou para o nome que pode soar estranho em português), essa é uma boa opção no centro. Você entra em uma portinha pequena e lá no fundo fica o salão de almoço.
Prédios no centro de Valparaíso
Seguimos ali pertinho para a Plaza Sotomayor onde ficam a Armada do Chile (edifício da Marinha chilena) e o monumento aos mártires navais do país. Chegando próximo ao mar, entramos no metrô (Estación Puerto) em direção à Viña del Mar.
Plaza Sotomayor
Viña del Mar é bem diferente de Valparaíso. O principal passeio na cidade é curtir as praias e andar pelo calçadão cheio de jardins. O lugar é a praia dos chilenos então, além dos jardins do calçadão, nada de muita natureza e sim muitos prédios e casas de temporada que ficam lotadas no verão.
Descemos na estação de metrô Recreo e fomos andando até o Relógio de Flores (Reloj de Flores), um dos símbolos da cidade. O Relógio fica próximo à praia, em frente a uma praça, onde no centro está uma escultura de um globo terrestre.
Os jardins em volta são bem cuidados o que torna o lugar muito agradável para um passeio.
Logo em frente chegamos ao Balneario Caleta Abarca. Continuamos pelo calçadão beirando o mar e passamos pelo lindo Castillo Wulff, praia Playa Acapulco e Playa el Sol. Essas praias têm um calçadão bem legal para passeio, com árvores, grama e banquinhos para o pessoal curtir ainda mais o visual.
Uma das coisas que chama a atenção são as encostas dos morros, cheio de apartamentos bem inclinados que de longe parecem uma escadinha.
Como esse passeio é mais contemplativo nós só molhamos os pés para conferir a temperatura das águas do Pacífico – que é bem gelada. Você pode até ir preparado para dar um “tibum” na água, mas não é esse o principal atrativo de todo o passeio.
Para fechar o dia seguimos até o Museu Fonck dedicado à Ilha de Páscoa. Infelizmente ele estava fechado, mas a visita ao redor do prédio também é bem interessante. A fachada do museu é muito bonita e no jardim fica um Moai (escultura típica da Ilha de Páscoa) original.
Depois de passarmos cinco dias em Santiago do Chile, atravessamos os Andes até a cidade de Mendoza e, na volta, tivemos mais um dia na cidade antes de seguir para o Deserto do Atacama.
O que fazer em Santiago em apenas um dia? Pensamos nisso e resolvemos fazer alguns passeios que não eram essenciais na cidade mas que nos surpreenderam bastante! Visitamos o Centro Artesanal Los Dominicos, um ótimo passeio para se fazer na cidade.
Depois fomos visitar o lindo bairro Las Condes, almoçamos no Shopping Arauco e curtimos o maravilhoso Parque Araucano, com um lindo rosedal e graminha super bem cuidada. Terminamos o dia descansando no hotel que logo mais iríamos seguir nossa viagem para o Atacama
+Atravessando a Cordilheira dos Andes: Santiago (Chile) para Mendoza (Argentina)
O primeiro passeio do dia foi visitar o Centro Artesanal Los Dominicos ou Pueblito Los Dominicos no bairro Las Condes. Apesar dele ficar afastado do centro e dos principais pontos turísticos de Santiago do Chile é muito fácil chegar lá porque ele fica na última estação da linha de metrô (estação Los Dominicos). Chegando no metrô é só atravessar a rua que você já dá de cara com o Pueblito Los Dominicos.
Ao lado do Pueblito Los Dominicos fica uma simpática igrejinha histórica do mesmo nome, igreja Los Dominicos. O Centro de Artesanato tem mais de 150 lojinhas, a maioria são casinhas de barro, lembrando muito um vilarejo antigo – “Pueblito” em espanhol. O lugar conta com várias árvores, chão de terra batida e muito, muito artesanato de boa qualidade. São produtos tradicionais do Chile com materiais de couro, madeira, esculturas, flores, pinturas, bijuterias, tudo bem caprichado.
Não deixe de ler nosso post sobre os melhores lugares para ver e comprar artesanato em Santiago do Chile (Feira BioBio, Rua Lastarria, Feira de Santa Lúcia), além de muitas outras dicas legais!
Lá também existem algumas lanchonetes, mas não restaurantes. É um passeio agradável, para quem gosta de fazer compras na viagem e também para quem quer conhecer um pouco mais do artesanato do Chile.
Ficamos um tempinho no Pueblito Los Dominicos e entramos em várias lojinhas legais. Não é o lugar mais barato para encontrar artesanato, mas vimos que é um lugar onde você encontra peças mais personalizadas.
Voltamos para o metrô e fomos em direção à estação Manquehue, no coração do bairro Las Condes.
+ Passeio de um dia em Santiago: Valparaíso e Viña del Mar
+ Passeio de um dia em Santiago: Vale Nevado
+ Passeio de meio dia em Santiago: Vinícola Concha y Toro
Saindo do metrô fomos andando a pé pelas ruas de Las Condes, com vários prédios modernos.
Depois de alguns quarteirões planos andando pelo bairro, chegamos no Parque Arauco, um shopping descolado com várias opções de lojas e restaurantes. Almoçamos no Gatsby buffet, uma ótima opção, por um preço bem legal.
Como contamos no post O que fazer em Santiago do Chile: dia 1, já tínhamos conhecido o lindíssimo shopping Bella Vista, bem no centro de Santiago e adoramos. O shopping Parque Arauco também é famosinho e bem recomendado.
Depois do almoço, fomos curtir o Parque Araucano, bem ao lado. Um lindo espaço com muito verde, uma graminha super bem cuidada, além de um jardim rosedal e uma vista incrível para os Andes. O parque é a praia de famílias, cuidadores de cachorros e esportistas. Sem dúvida, um lugar muito gostoso para visitar sem pressa em Santiago do Chile.
Diferente do Parque Metropolitano que tem a melhor vista panorâmica da cidade de Santiago do Chile, o Parque Araucano é bem plano, ideal para uma caminhada leve.
+ Nosso passeio no Parque Metropolitano
Para terminar o dia, voltamos para o Hotel Íbis, ao lado do terminal de ônibus, para descansar um pouco porque no próximo dia já iríamos pegar nosso voo com destino ao Deserto do Atacama.
+Dicas de onde ficar em Santiago do Chile
+ Tudo sobre o Chile: moeda, documentos, fuso horário, clima, língua oficial e outras dicas
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