Dia de conhecer o Salar de Tara. Estávamos com uma expectativa bem grande porque em todos os lugares que pesquisamos ou as pessoas falavam muito bem ou muito mal do passeio. Resolvemos ir e pagar para ver.
Marcamos às 8h para o tour nos pegar na pousada e o que não queríamos aconteceu. De novo o Júlio, aquele guia que já contamos no post sobre a Laguna Cejar, fez o passeio com a gente. Que azar!
Ele começou se enrolando e teve que passar duas vezes no mesmo hotel para pegar algumas pessoas (da primeira vez ele tinha esquecido de pegar duas pessoas – como assim?). Durante todo o caminho o Júlio não falou nada, foi sentado na frente com o motorista e, quando perguntavam alguma coisa, falava bem baixo e apenas em espanhol (em inglês só quando pediam bastante – e o cara falava inglês fluente). Sempre muito ranzinza, descuidado e desatencioso. Nesse quesito, nota zero para o guia e consequentemente nota baixa para a agência Lickan Ankay.
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Fora esse problema o passeio é bem longo e cansativo. A primeira parada foi para tomar um café simples com chá de coca. O chá de coca é bom para a tal Soroche, o famoso mal estar que algumas pessoas sentem ao chegar em locais que ficam em grandes altitudes.
O Salar de Tara chega a 4.300 metros de altitude e fica em uma das regiões mais altas do Deserto do Atacama. Então, se você quer incluí-lo no roteiro deixe para fazer nos últimos dias pois assim já estará adaptado à altitude.
Além do café, tínhamos um visual incrível. Uma espécie de lagoa com musgo em uma paisagem árida e indícios do sal no chão. Já estávamos no Salar de Tara.
Depois de andar bastante de carro no meio do deserto, paramos para ver os Monges de La Pacana, algumas formações rochosas gigantes, esculpidas naturalmente ao longo dos anos.
Apesar do problema com o guia, o nosso grupo de novo era muito bom. Estávamos em seis brasileiros e outros argentinos, chilenos e americanos. Todos, sem exceção, reclamaram do guia. O legal foi que no meio do grupo tinha um geógrafo e ele acabou falando e mostrando muita coisa interessante pra gente.
Mais andança de carro pelo deserto e chegamos nas Catedrais do Salar de Tara. De novo, formações gigantescas e muito bonitas. Batemos um papo com o pessoal e depois das fotos seguimos com o tour.
Chegamos em um dos pontos mais legais do passeio, a Reserva Nacional Los Flamencos, no meio do Salar de Tara. Já contamos como foi nossa experiência de conhecer os flamingos no passeio para o Salar de Atacama e Lagunas Altiplanicas mas aqui, apesar de ser parecido, o espaço da reserva é maior e vimos ainda mais pássaros.
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O panorama é bem bonito e, além dos flamingos, também vimos muitas das simpáticas Lhamas, animais típicos das altas altitudes dos Andes.
Foi nessa parada que almoçamos (preço incluso no valor do tour). Foi uma espécie de acampamento porque não tem estrutura nenhuma por ali. O próprio pessoal da agência montou uma mesa de apoio e trouxe os alimentos. Para almoçar apenas frango, abacate e salada com tomate, tudo frio e bem ruinzinho. Para beber, vinho e suco.
Como já falamos em outro post, a qualidade do que está incluso no passeio pode variar de agência para agência. Por isso, na hora de fechar os passeios no Deserto do Atacama, pergunte o que está incluso no tour e quais são as refeições. Se possível, também pegue referências na cidade com outros viajantes que acabaram de fazer o passeio (a qualidade do que é oferecido e os guias podem variar constantemente).
No caminho de volta fizemos uma parada na Laguna Diamante, com águas de tom esverdeado, de onde tivemos uma vista muito bonita para o Salar de Tara.
Na nossa opinião o Salar de Tara é um passeio bem cansativo e com paisagens que, apesar de lindas, são um pouco repetitivas. Vimos muitas rochas enormes e muito parecidas. A Reserva Nacional los Flamencos, um dos lugares mais bonitos do passeio, também foi repetitivo porque já havíamos visitado uma estrutura menor no Salar de Atacama.
Resumindo, o passeio é muito bonito, diferente, mas não achamos essencial. Se você tiver tempo para fazer então ótimo, recomendamos. Mas se o seu tempo é curto (menos de quatro dias) então não faça. No nosso caso não nos arrependemos porque como tínhamos cinco dias no Deserto do Atacama o passeio valeu a experiência.
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