Depois de 40 dias viajando, o ILoveTrip trás para vocês um conjunto de posts para tirar de vez todas as dúvidas sobre como fazer seu mochilão na Europa.
Primeiro iremos apresentar dicas sobre tudo que você deve saber antes de embarcar na viagem. Depois, iremos postar informações úteis, fotos e conteúdos exclusivos sobre os países que visitamos.
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Para começar, montamos um índice com todos os tópicos do nosso roteiro que iremos postar nos próximos dias.
Índice países e cidades da Europa
Visualizar Roteiro Europa – ILoveTrip em um mapa maior
Dúvidas? Sugestões? Opiniões sobre a Europa? Deixe abaixo o seu comentário.
Por onde começar? A questão pode ser simples para alguns, mas é difícil para muitos. Viajar para Europa, principalmente para principiantes, pode parecer complicado demais. São diversas dúvidas e por isso mesmo as pessoas muitas vezes optam pela comodidade de uma agência de viagens.
Mas, fique tranquilo! Se você está com dúvidas, pode ter certeza que não é o único. Leia todos os nossos posts e no final você verá que viajar para a Europa é mais simples do que parece.
Falamos sobre a importância de adequar o roteiro dependendo da sua preferência e disponibilidade de tempo. Durante nossa experiência, deixamos algumas coisas para última hora, perdemos algumas oportunidades e passamos muito tempo tentando achar as hospedagens com melhor custo benefício.
Por isso, listamos abaixo uma sugestão de cronograma que achamos ideal para auxiliá-lo a se programar e não se esquecer do essencial. Aproveite e adapte o conteúdo às suas necessidades. Confira a seguir:
Está inseguro com outro idioma? Tem segurança, mas quer treinar ou aprender algo diferente? Na Europa o idioma mais conhecido é o inglês, porém, você irá se deparar com inúmeros outros idiomas como alemão, francês, espanhol, italiano e até mesmo o próprio português de Portugal (que é um pouquinho diferente do nosso). Se tiver disposição, aproveite a deixa para fazer um curso básico do idioma que preferir e tenha o privilégio de treinar a outra língua no país de origem.
Comece a providenciar os documentos necessários. Veja lista de documentos no post ao longo desse post.
Escolha a mala para levar. Veja dicas na seção Europa: Levar mala ou mochila?.
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Leia no ILoveTrip e em outras fontes, mais informações sobre as cidades que você escolheu, selecionando dicas e ficando por dentro das roubadas que você deve evitar. Comprar um guia impresso ou virtual para levar durante a viagem também é uma boa.
Selecione algumas músicas, revista, livro ou outros passatempos para se entreter durante a viagem. Vale também um relaxante para dormir.
Separe todos os documentos e imprima as reservas e mapas que irá usar.
Faça as malas riscando do check-list todos os itens que for colocando dentro da bagagem. Confira as dicas na seção Europa: Como arrumar as malas?.
Organize sua bagagem de mão com os objetos pessoais, remédios e os documentos. Veja as dicas na seção Europa: Como arrumar as malas?.
A hora chegou! Agora é só aproveitar e curtir cada momento da sua grande viagem!
Para entrar na Europa não é necessário tirar o visto. Você precisa apenas do passaporte válido. Quando chegar ao país de destino, depois de liberado na imigração, seu passaporte será carimbado e você terá até 90 dias para circular por todos os países da União Européia.
Apesar dessa facilidade, você deve tomar certas precauções para não ser barrado na imigração do país de destino. Além de ser obrigatório um seguro saúde no valor de 30 mil euros, você deve levar em dinheiro no mínimo 60 euros por dia, cartão de crédito internacional e também comprovar a quantidade de dias que você irá ficar por lá.
O principal objetivo da documentação é comprovar que você possui “raízes” no Brasil e com isso, a sua intenção de ficar no país de destino como ilegal é a mais baixa possível. Confira as dicas abaixo:
Além dos documentos listados acima, para aproveitar diversas vantagens e descontos, você pode levar a carteirinha de estudante. Para quem pretende se hospedar nos diversos albergues da Europa, a dica é adquirir a carteirinha do HiHostels.
Comprando um pacote de viagens e viajando com uma excursão você terá mais comodidade porque a agência de viagens irá escolher os hotéis, passeios, horário de saída e chegada, ou seja, ela irá organizar tudo para você em sua viagem pela Europa.
Já se a escolha for ir por conta própria, você poderá ter a experiência de ser dono do seu próprio nariz e se programar como bem entender.
Assim, o decisão deve ser entre a comodidade e roteiro pronto do pacote ou menor custo e personalização da viagem por conta própria.
Para nós do ILoveTrip, a viagem por conta própria é sempre muito mais rica em detalhes, surpresas, amizades locais, descobertas e emoções. O propósito de ter que se virar sozinho é justamente o ponto alto da viagem.
Você aproveita mais porque terá que pesquisar informações, falar com novas pessoas, experimentar os momentos cotidianos como ir ao supermercado, andar de ônibus, andar pelas ruas, adorar se perder por ter a oportunidade de conhecer coisas que não estavam no seu roteiro e sentir, nem se for apenas poucos dias, como é viver naquele lugar.
Em cada viagem realizada você traz na mala não só coisas materiais, mas experiências de vida. Por isso, nós do ILoveTrip preferimos e indicamos que você sofra um pouquinho mais – se é que é um sofrimento planejar a viagem dos seus sonhos! – porque no final, a recompensa vale muito mais a pena.
Vou contar para vocês um episódio da nossa viagem pela Europa que me marcou muito. Após caminhar à noite pela Champs Elysées, uma das avenidas mais famosas do mundo que fica em Paris, parei na esquina bem em frente ao Arco do Triunfo para https://ilovetrip.com.br/wp-content/uploads/campos-destaque.jpgirar o cenário único desse lugar todo iluminado pelas luzes, pelo movimento e pela diversidade de pessoas. Fiquei ali por um bom tempo quando ouvi algumas vozes familiares e eufóricas.
Acabava de chegar um ônibus com uma excursão de brasileiros! Após algumas disputas de ângulos e fashs entre as câmeras, uma pessoa me pediu para tirar uma foto rapidamente, pois o guia da excursão já estava chamando todos para voltarem ao ônibus, pois os 10 minutos previstos para ficarem por ali já estavam se esgotando. Dá para notar a diferença dos dois estilos de viagem?
É claro que não podemos ser radicais. A viagem por pacote tem grandes benefícios e vantagens. Nem todos os roteiros são corridos e a oportunidade de ter transporte à disposição com um guia que além de tradutor também conhece bem o lugar, facilita e muito a comodidade das pessoas, tornando a viagem mais acessível e simplificada. Por exemplo, para uma família com crianças ou grupos de melhor idade, a opção por pacote pode ser ideal.
Para um casal em lua de mel ou para pessoas que querem férias sem preocupações, os serviços de agência de turismo e pacote também podem ser uma ótima escolha. Mesmo para aqueles que preferem curtir a viagem por conta própria, mas estão sem muito tempo para conhecer o lugar, os pacotes podem quebrar um super galho. Se é sua primeira vez na Europa e também está com dúvidas e medo de se virar sozinho, o pacote também pode ser a solução.
É por isso que deixamos aqui nossa opinião e os prós e contras sobre os dois tipos de viagem, pois acreditamos que essas informações ajudarão você a escolher a melhor opção que atenderá as suas expectativas. Escolha qual o seu estilo e mergulhe na aventura, porque independente do que escolher, você irá aproveitar – e muito! – todos os momentos. Afinal, o melhor de tudo é poder viajar.
Que dúvida cruel! Esse foi um dos problemas que levamos um bom tempo para resolver.
Na verdade, quando as pessoas pensam em uma grande viagem por vários países, já associam de cara um estilo de viagem com mochila, talvez porque ela passe a impressão de ser mais prática e mais independente. Afinal, fazer um mochilão na Europa e não levar mochila parece até meio estranho, não é? Foi pensando nisso que decidimos curtir a viagem a caráter, levando nosso mochilão nas costas.
Viajar para Europa com mochila foi uma boa experiência, mas vimos no final que para o tipo de viagem que fizemos não necessariamente precisaríamos ter levado a casa nas costas. Primeiro porque você não precisa ficar levando a mala para todos canto. Confirmamos antes com todos os hotéis que reservamos se eles ofereciam o serviço de guarda de bagagem e todos, sem exceção, tinham esse serviço, a maioria de graça. Muitos dispõe de uma sala própria para deixar a bagagem fechada e etiquetada dos hóspedes (geralmente você pega um recibo com um número da mala).
Assim, mesmo quando chegávamos cedo à cidade, íamos direto para o hotel, deixávamos todo o peso por lá e saímos só com o essencial em uma mochila menor. O serviço de guarda bagagem é uma mão na roda porque você muitas vezes chega ao hotel antes do check-in ou tem que sair da cidade muito depois do check-out e com esse serviço, independente do horário que começa e termina sua diária no hotel, você pode deixar as malas por lá e sair para fazer alguma coisa, sem ter que carregar o peso para onde for.
Outro ponto importante foi a escolha de antemão de hotéis e pousadas próximas a transportes como estações de metrô e trem. Os transportes lá fora funcionam muito bem, todo mundo usa e como os lugares são turísticos, não é difícil ver pessoas carregando malas e mochilas por toda parte.
A maioria dos aeroportos, estações de trem e de ônibus fazem interligações com o metrô, além de você ter a opção de ônibus especiais de turismo e trens com fácil acesso para os principais pontos da cidade. Isso facilita demais a locomoção, até com malas, não sendo necessário ficar pegando táxi toda hora.
Na verdade, em nenhum momento pegamos táxi durante nossa viagem e podemos dizer que a locomoção com mochila foi super simples e com certeza também não teríamos problemas se tivéssemos levado mala.
Por isso, na hora de decidir não imagine que você irá ficar andando por aí com a bagagem, porque isso não acontece. Tenha em mente que você só vai carregar a mala quando sair do hotel para o aeroporto/trem e do aeroporto/trem de destino para o hotel de destino.
É por isso que apesar de termos escolhido o estilo mochileiro de ser, se tivéssemos optado pela mala não teríamos grandes problemas. Se você optar pela mala com rodinhas, o ideal é levar uma mala média e uma mochila média.
Enquanto a mala pode ser despachada, no caso de aviões, você pode levar com você a mochila com os principais pertences e objetos pessoais. Pode ser uma boa combinação. O que definitivamente não dá é fazer uma viagem com diversas paradas e andar por aí com uma mala GG.
Além de chamar muito a atenção, ela pesa e mesmo com a facilidade dos transportes fica muito desconfortável.
Agora se você não quer abrir mão da mochila, aproveite as dicas abaixo:
– Para começar, quando compramos nossas mochilas de 65 litros não tínhamos pensado em algo extremamente importante: segurança! Claro, passar por vários países e cidades com mochila aberta, mesmo em países do primeiro mundo, é vacilo total. Como nas mochilas de viagem existem muitos zíperes e alguns fechos diferentes era inviável usarmos apenas cadeados.
Procuramos soluções na internet e descobrimos uma capa de chuva (uma outra preocupação com a mochila) que servia para fechá-la também. Acabamos desistindo pelo preço porque sairia mais caro do que a própria mochila.
Optamos então por lacres, simples, baratos, leves e pequenos que quebraram um super galho para aumentar a segurança e substituir uma dúzia de cadeados. Também levamos o próprio plástico da embalagem da mochila para servir como capa de chuva. Usamos apenas uma vez essa adaptação, mas valeu à pena.
Dica: algumas mochilas já são vendidas com a capa de chuva.
A outra dificuldade foi o peso! Conforme a viagem vai rolando, a bagagem vai ficando maior e mais pesada. Se você não tiver um bom preparo físico, se cuide! É importante também se desapegar de muita coisa para levar só o necessário.
No nosso caso, apesar do preparo físico, quando chegamos na primeira cidade, Lisboa, nos surpreendemos com uma ladeira que parecia ser infinita. A mochila que saiu com folga do Brasil, parecia estar cheia de pedras quando estávamos nos últimos passos rumo ao topo da subida para chegar ao hotel.
Seja qual for a sua escolha, listamos abaixo algumas dicas para qualquer tipo de bagagem:
É comum as pessoas colocarem na mala mais coisas do que irão precisar. Mas, independente de quanto tempo durar sua viagem e da quantidade de compras que você pretende fazer na Europa, sempre tenha em mente a dica valiosa: leve o menos possível!
Prefira roupas com tecidos leves, que não amassem muito e o mais importante, que sejam bem confortáveis. Afinal, você está viajando, relaxe!
Outra dica são as peças curingas que combinam umas com as outras. Evite levar roupas muito coloridas e que chamem a atenção. Você facilmente irá enjoar. Roupas com cores mais discretas como preto, branco, cinza, jeans são ótimas e combinam com tudo.
Para deixar o look mais bacana, abuse dos acessórios como lenços, cintos, brincos que dão um destaque, itens pequenos que dão destaque e podem ser usados com diferentes peças. Trocando apenas os acessórios, você pode variar o estilo e não sair nas fotos com a mesma roupa.
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Não esqueça que você irá andar muito. Por isso, calçados confortáveis como tênis são uma boa pedida. Nada de saltos exagerados para as mulheres. Se você fizer questão, leve um salto apenas para usar à noite ou em algum lugar especial.
Outra dica é levar sapatos que você já está acostumado a usar. Sapatos novos podem machucar os pés.
A quantidade de roupas na mala irá depender de que época você irá viajar e quais países pretende conhecer. O clima varia muito entre as estações de ano e entre os países do norte, mais frios, e do sul, mais quentes. Para uma viagem de um mês pela Europa na primavera, sugerimos as seguintes peças básicas para a mala (leia o tópico mais abaixo Dica o que levar na mala: compre roupas novas por lá):
Por todo lugar você irá encontrar lavanderias. Por causa dessa facilidade, você não precisa se preocupar em levar uma peça de roupa para cada dia. Aproveite também para lavar as peças íntimas no próprio hotel, durante o banho.
Se a peça de roupa estiver amassada, uma dica legal é colocá-la pendurada no banheiro enquanto toma banho. O vapor de água ajuda a amolecer o tecido e, consequentemente, melhora o aspecto amassado.
Os países da Europa não costumam ser nenhum paraíso das compras como os EUA. Estamos falando de compras em Euros e Libras (caso da Inglaterra). Essas moedas são bem mais valorizadas que o real e por mais baratos que alguns produtos sejam, quando você fizer a conversão, pode se assustar.
Mas claro, para alguns produtos, mesmo com o câmbio alto, os preços saem mais baratos. Por isso, mesmo se você não for daqueles maníacos por compras, pode ter certeza que vai acabar comprando alguma coisa por lá.
Por isso, ao invés de comprar roupas por aqui, pense em levar o menos possível e comprar algumas coisas por lá mesmo. Assim, você evita carregar a mala lotada durante toda viagem, vai ter espaço para colocar algumas comprinhas e ainda volta para casa com o guarda-roupas renovado!
Além de roupas e objetos pessoais, existem alguns acessórios que não podem faltar na mala. Confira a lista:
Para complementar o check-list do que levar na mala para viagem à Europa, listamos alguns produtos essenciais que você não deve esquecer (listamos alguns acessórios unissex e alguns só para mulheres). Confira:
Remédios: leve remédios que você costuma usar para situações como gripe, dores de cabeça, alergias, etc. Na Europa existem outros laboratórios e você pode demorar até achar algum remédio que resolva seu problema.
Higiene: leve na mala um pouco do básico: escova e pasta de dente, fio dental, sabonete, shampoo, cortador e lixa de unha. Mas não exagere. Se precisar, você pode achar esses produtos em qualquer mercado/perfumaria.
Beleza: cremes, filtro solar, desodorante, perfume e maquiagem. A mesma dica de cima serve para esses produtos. Aproveite para comprar por lá, por exemplo, um perfume novo.
Pequenos acessórios: escova para cabelo, espelho, presilhas para prender o cabelo, brincos, colares e relógio, são algumas sugestões. Além disso, sempre tenha na mala um pequeno kit de costura (com agulha e pedaços de linhas de cores variadas) e alguns alfinetes. Pode quebrar um super galho caso aconteça um acidente de última hora com a roupa.
Capa de chuva: se não estiver com tanta sorte assim de passar todos os dias da viagem sem chuva, leve uma capa para as horas de emergência. Se preferir, você também pode comprar um guarda-chuva por lá mesmo.
Escolher o que vai levar na mala é difícil. Pior ainda é fazer com que tudo caiba dentro dela. Seja a escolha por mochila ou por mala de rodinhas, aproveite as dicas do ILoveTrip para organizar sua bagagem.
Leve na bagagem de mão (aquela que entra no avião com você) todos os seus objetos pessoais importantes e de valor:
Dica: Objetos cortantes como facas, alicates e líquidos em quantidade fora do padrão são exemplos de produtos que não podem ser transportados em bagagem de mão, tento que ser obrigatoriamente despachados com a mala. Por isso, se precisar levar líquidos ou creme dentro da bagagem de mão coloque-os em embalagens de até 100 ml.
Para quem nunca viajou para Europa ter que escolher quais países visitar é um drama. São tantos lugares mágicos que valem a visita que você sofre por ter muitas opções. Cada país cortado do roteiro é como se você tivesse perdendo a oportunidade de visitá-lo. Mas calma! Não é entupindo seu roteiro de países diferentes que você vai conhecer suficientemente cada lugar. Veja nossas dicas abaixo:
Se essa for sua primeira viagem para Europa, dependendo do tempo disponível, você pode diversificar um pouco mais e conhecer lugares diferentes para pegar a experiência da viagem. Isso é bom para que em uma próxima oportunidade você aproveite para explorar aqueles lugares que você mais curtiu, limitando a sua viagem a um país ou uma região específica. Leia a seção Europa:quanto tempo ficar em cada lugar para pegar mais dicas.
A Europa é enorme e pode até parecer mentira, mas visitar tudo de uma vez pode ser uma experiência “muito do mesmo”. Isso porque se tudo for corrido, limitado ao básico dos principais pontos turísticos, você vai se enjoar de ver igrejas, monumentos e museus que perderão toda a graça dos detalhes que passarão despercebidos.
Muitas pessoas optam por esse tipo de viagem, corrida, só para bater cartão nos países e dizer eu conheço “X” (quantidade) de países diferentes. Que tremenda bobagem! Quer ver só, tivemos uma experiência dessas quando estávamos em Londres. Na pousada, encontramos um casal de brasileiros que viajava pela segunda vez à Londres e estavam fazendo um curso de 1 semana de inglês no período da manhã.
Para a nossa surpresa, ao invés deles nos darem dicas de passeios, nós, há três dias na cidade, demos dicas sobre vários lugares que eles ainda não conheciam. Até alguns clichês imperdíveis como Museu Madame Tussads eles ainda não tinham visitado.
Mas a nossa maior surpresa foi o roteiro bate-volta de 1 ou 2 dias que eles programaram para Dublin, Finlândia e outros países. Tudo isso porque o sonho deles era bater cartão em todos os países da Europa, para dizer que conheciam a Europa. Será que dá mesmo para conhecer os lugares com tão pouco tempo?
Passar por países não é a mesma coisa que visitar e conhecer os países. Conhecer mesmo, só se você morar por um bom tempo no lugar, mas reserve alguns dias suficientes para conferir os pontos turísticos e viver um pouco da cultura local.
Ter tempo para andar de ônibus, parar em um café, entrar em um mercado, conferir a lojinha da esquina, conversar com algum morador e viver a rotina dos locais são as melhores experiências da viagem! Explore tudo! Pontos turísticos você poderá ver até pela internet. Por isso, esses pequenos detalhes da viagem fazem toda a diferença.
Nos posts sobre as cidades do nosso roteiro, falaremos um pouco sobre a quantidade de dias que ficamos em cada lugar. Entre em cada um, leia os textos e aproveite as dicas. Mas lembre-se de não deixar seu roteiro “pesado” demais, com muitos lugares com visitas curtas.
Abra a mente e tente curtir ao máximo cada lugar. Você verá que no final vai trazer para casa muitas outras experiências e recordações tão importantes quanto às fotos que você tirou nos pontos turísticos.
A dica é escolher o melhor custo x benefício que em sua opinião vale a pena. Por exemplo, antes de decidir quais hotéis escolher, nós do ILoveTrip levamos em consideração alguns critérios que achamos importantes: limpeza, localização, banheiro dentro do quarto, café da manhã, internet, guarda-bagagem, horário de check-in e check-out, faixa de preço, etc.
Como dica, você pode relacionar em uma planilha o ranking de critérios que acha importante, e listar alguns hotéis para ver se atendem ou não às suas necessidades.
Para nós do ILoveTrip é essencial a boa localização do hotel. Fora isso, sempre estabelecemos como mínimo de exigência a limpeza, ducha quente e uma cama agradável para dormir. Junto com um bom preço, na nossa opinião, essas são as características essenciais para a escolha de um bom hotel. Também conta a avaliação positiva de quem já se hospedou no lugar.
A localização é sempre um ponto alto para ajudar na escolha de um hotel. Leve em conta a distância do aeroporto ou da estação que irá chegar e ir embora. O tempo que irá levar para chegar ao centro da cidade também deve ser levado em consideração, ainda mais se você fazer uma viagem de poucos dias pelo lugar. Na maioria das vezes, os pontos turísticos estão concentrados no centro das cidades.
A localização próxima às estações de metrô, trem e linhas de ônibus também podem facilitar a sua viagem e devem ser pesquisadas na hora de escolher onde ficar.
Na hora de reservar a hospedagem você irá encontrar alguns nomes e tipos de quartos diferentes. Veja abaixo alguns exemplos:
Hotel: a mais conhecida e clássica das hospedagens. Geralmente possuem café da manhã incluso (ou não) na estadia e serviço de limpeza diário. Costumam ser mais caros do que os outros tipos de hospedagem e quanto mais estrelas tiverem, mais bem avaliados são.
Bed and Breakfast: parecido com uma pousada, é um estilo de hospedagem mais simples, geralmente com menos infraestrutura e com poucos quartos. O atendimento, geralmente é mais intimista e você pode pegar dicas com os próprios donos que gerenciam a hospedagem. Costumam ser mais baratos e alguns têm localização privilegiada.
Hostel: os albergues são muito bem vistos por turistas estrangeiros. Os brasileiros, desinformados, costumam não gostar desse tipo de hospedagem. Isso porque o hostel é frequentado pela galera mais jovem e os mochileiros que não têm problema em dormir em beliches e dividir o quarto coletivo com outros viajantes. Mas, além dos quartos coletivos, também são disponibilizados quartos para casais e até individuais. Os hostels geralmente são bem localizados e tem a vantagem de serem econômicos e seguir um padrão de atendimento e qualidade.
Double Room: quarto com cama de casal.
Twin Room: quarto com duas camas de solteiro.
Shared Bathroom: banheiro compartilhado. É normal encontrar a opção de quarto com banheiro compartilhado. Às vezes isso não é um grande problema porque o banheiro é utilizado apenas por dois quartos ou por um – caso tenha sorte. Nos países da Europa é comum encontrar hospedagens com essa opção.
É muito difícil escolher o hotel, a pousada ou o hostel apenas pelo site, sem se quer ter visitado o lugar. Em muitos casos é confiar na sorte. Mas, para não vacilar na hora da hospedagem, aqui vão algumas dicas de site para facilitar sua pesquisa e reserva por hotéis na Europa:.
Booking – o melhor site para reservas, com muitas opções de hospedagens. É o que mais utilizamos em nossas viagens pela qualidade e segurança do serviço. Você pode fazer sua consulta e reserva clicando aqui ou usando a ferramenta “Reserve seu Hotel” que está ao lado direito dessa página.
A reserva é online e, desde que respeitado o prazo máximo, você poderá fazer o cancelamento da reserva. Ele mostra fotos, informações e o ponto alto são as opiniões dos clientes que já se hospedaram por meio da reserva no site. As opiniões ficam à disposição para consulta e baseado nelas é indicada uma pontuação para cada hospedagem.
Tripadvisor – um dos mais visitados sites de viagem e hospedagem. Você informa a data de viagem e o destino e ele mostra as opções de hotéis e B&Bs de acordo com um ranking gerado por pessoas que votaram e deram suas opiniões sobre a hospedagem. Além disso, ele lista os sites onde você pode fazer a reserva online do hotel e mostra as fotos que os próprios viajantes tiraram do lugar.
O ponto fraco é que qualquer pessoa pode entrar e opinar sobre a hospedagem, diferente do booking que só quem já fez a reserva do hotel pelo site pode opinar sobre a hospedagem.
Hostelworld – traz uma ampla variedade de hostels. A classificação dos hóspedes obedece alguns critérios como localização, segurança e limpeza. Na hora da reserva online paga-se o equivalente a 10% do total e o restante você pagará no próprio hostel.
Grupo de hotéis Accor-dispõe de várias opções como a rede de hotéis Ibis que seguem um padrão de qualidade e estão presentes em diversos países.
Rede de hotéis Holliday Inn – a rede está espalhada por vários países e, como o grupo Accor, a empresa também estabelece um padrão de qualidade.
Easyhotel – pertencem a companhia aérea low coast EasyJet levando os mesmos tipos de serviço da aviação para a rede de hotéis: oferecem o básico e alguns itens como TV são pagos à parte. Os quartos são pequenos, porém limpos, confortáveis e você pode achá-los em diversas cidades da Europa.
Na hora de escolher em que época viajar para a Europa, você deve lembrar que o inverno é rigoroso e o verão, em algumas cidades como Roma, podem ser quentes demais até para os brasileiros.
Nas férias escolares, entre meados de julho e janeiro, é a época em que os brasileiros mais viajam. Esse período de alta temporada calha bem com o inverno e o verão da Europa. Você sabe que alta temporada é sinônimo de lugares cheios e preços altos. Por isso, se você quer outra opção, tente ir nas duas estações intermediárias.
No outono, em meados de outubro, você já pega um friozinho e terá a chance de ver a linda paisagem coberta pelas folhas secas que caem das árvores.
Na primavera, fique de boca aberta com o espetáculo dos parques floridos e o pôr do sol que se estende até por volta das 21h. Enquanto no Brasil é inverno, na Europa é verão e, quando lá é verão, aqui é inverno. Essa é uma informação importante para você decidir em que época visitar os países.
Outra coisa importante é que Europa sempre é alta temporada, pelo menos pelo volume de turistas que você sempre irá encontrar pelo caminho. Por isso, esteja preparado para dividir lugares cheios com outros turistas e esse é mais um motivo para fazer as reservas, principalmente de hotéis, com antecedência.
Você também pode se surpreender com as ofertas relâmpagos que as companhias aéreas fazem de vez em quando. Por isso, pesquise bastante sempre. Assim, se for flexível com datas, você pode conseguir uma passagem até pela metade do preço.
Escolha a época do ano, consulte os calendários locais para saber sobre algum festival imperdível que esteja rolando e não se esqueça também de conferir a programação de shows nas cidades que vai visitar. Essas informações podem ser valiosas na hora de decidir em que datas visitar determinadas cidades. Se der sorte e com um pouquinho de adaptação no roteiro, quem sabe você pode até curtir aquele show que sonha em assistir e que nunca teve oportunidade de ver aqui no Brasil.
Como já falamos na seção Europa: Planejamento da viagem – cronograma, antes de decidir o roteiro, leia um pouco sobre os lugares que pretende ir e os lugares que te chamam a atenção para visitar. A partir disso estabeleça, se possível com folga, a quantidade de dias que pretende ficar em cada lugar.
É normal que cada pessoa goste mais de um lugar do que de outro. Se você, por exemplo, é um fanático por história é bem provável que queira passar alguns dias a mais andando pelas ruas de Roma.
Agora se você já faz o tipo romântico, além de Roma, com certeza vai querer ficar mais tempo pela região de Munique e curtir toda a rota romântica.
Mas, para não ficar complicado demais, o ILoveTrip dá uma mãozinha para você ter uma base de quantos dias ficar, no mínimo, em cada cidade. Lembre-se que a quantidade abaixo se refere a dias inteiros (sem contar os dias de chegada e saída da cidade):
Você também terá a opção de fazer bate-voltas às cidades próximas como é o caso de Sintra, nas proximidades de Lisboa e Toledo, próxima à Madrid. Se pretender fazer um bate e volta, coloque sempre um dia a mais no roteiro.
Eles são ótimos, você conhece cidadezinhas especiais, sem necessidade de carregar bagagens e tem a vantagem de curtir lugares diferentes.
Dependendo do seu roteiro, você irá utilizar transportes diferentes para se locomover entre os países e cidades (veja mais informações sobre transporte na seção Europa: Transporte entre países e cidades). Cada horário de transporte irá variar, por isso, você poderá perder horas e até o dia todo para se locomover de um lugar para o outro.
Então, não pense que se você tem, por exemplo, 15 dias para viajar serão 15 dias fechados e inteiros de viagem. Pense na situação de um vôo saindo de uma cidade às 12h.
Antes desse horário, você terá que descontar o tempo de organizar as malas, o tempo que levará para fechar a conta no hotel e o tempo para chegar até o aeroporto (o recomendado é chegar com 1h de antecedência no mínimo).
Ou seja, se você fizer as contas, o seu dia já terá ido embora só com o tempo que você gastou com a locomoção.
Por isso, o conselho é não contar o dia da saída/chegada em cada cidade. Procure contar “dias cheios” (que você irá dormir e acordar na cidade) para fazer sua programação.
O tempo que sobrar entre o transporte de um local para o outro, procure pensar como um bônus e utilizar para pegar informações, conhecer a redondeza ou fazer algum passeio próximo ao hotel. Assim, você não deixará de visitar alguma atração caso um voo atrase ou algum outro imprevisto aconteça.
Existem três fusos horários diferentes na Europa. Por isso, fique esperto e sempre ajuste seu relógio:
Veja o quadro abaixo com as principais cidades e as diferenças nos fusos horários:
FUSO HORÁRIO Europa |
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Para calcular sem erro a diferença de horário, leve também em consideração o horário de verão europeu. A maioria dos países ajusta o horário desde o último domingo de março até o último domingo de outubro. Para não errar, aí vai a fórmula: se o padrão da cidade é ter +3h de diferença que o Brasil, no horário de verão europeu, essa diferença cai para +2h.
Não se esqueça que no Brasil também existe horário de verão. Sendo assim, a dica é ficar bem atento para não errar!
Tão difícil quanto escolher os países e quantos dias ficar em cada lugar é escolher qual o melhor meio de transporte para se locomover entre as cidades/países da Europa. Existem muitas opções e a melhor dica é mesclar os transportes dependendo do tipo de viagem, do roteiro e das cidades escolhidas.
Por muito tempo, quando se pensava em ir à Europa a primeira opção de transporte era o trem. Ele interliga diversos países, é regular quanto aos horários, confortável, rápido (alguns são de alta velocidade) e ainda você confere paisagens fantásticas.
Nos últimos anos, entretanto, com a chegada das companhias aéreas low cost, o trem ganhou um forte concorrente devido aos preços absurdamente baixos. Apesar de alguns probleminhas que você pode ter, a viagem área compensa muito nos trajetos de longa distância.
Confira abaixo as dicas e informações de cada meio de transporte. Vamos dos menos aos mais populares:
Ainda muito utilizado no Brasil, o ônibus não deixa de ser uma alternativa para a Europa. Apesar de não serem tão confortáveis quanto os nossos, os preços podem ser baixos como algumas empresas aéreas low cost, porém o tempo de viagem é um grande empecilho. Prefira esta opção para rotas onde os trens são muito caros ou você não encontrou nenhuma pechincha em uma companhia aérea low cost.
A Eurolines é uma empresa continental que abrange diversas companhias rodoviárias de toda a Europa. Vale cotar preços em www.eurolines.com.
Uma ótima alternativa para você que dispõe de tempo e quer sair dos trajetos tradicionais. Com essa opção você pode conhecer a fundo cidadezinhas históricas e ainda pode parar por um período maior em cada região para apreciar aquela paisagem sensacional.
Para alguns roteiros o carro é essencial como é o caso da rota romântica na Alemanha ou ainda passar por cidades no interior da Itália.
Já para cidades grandes, nem pense em alugar um carro. Você ganhará dor de cabeça, estresse e vários euros a menos. Nestas cidades, prefira sempre o transporte público.
Na maioria dos países, a documentação exigida é apenas a nossa carteira de habilitação (CNH). Porém, para países como Itália e França você irá precisar da carteira de habilitação internacional. Você pode solicitar a sua habilitação internacional por meio do Detran de sua cidade. Procure providenciar o documento com pelo menos dois meses de antecedência da sua viagem.
Como já falamos, a chegada das companhias low cost mudaram o panorama do transporte de viagem na Europa. Elas utilizam várias formas para diminuir os custos da passagem, cobrando tudo à parte, desde item despachado até sua reserva de assento na aeronave.
Por isso, cuidado! Aquela passagem que aparentemente está com uma super oferta pode sair muito mais cara do que uma passagem de trem, acrescentando o custo de excesso de bagagem, a compra de algum lanche, etc.
Com alguns meses de antecedência, acesse sites como o Skyscanner e faça pesquisa de preços. Nunca deixe para a última hora. Faça cadastro nas empresas mais famosas e aproveite as grandes ofertas. Acredite, você poderá pegar trechos pagando menos de 10 euros!
Algumas das companhias low cost mais famosas são:
Ainda hoje, a maneira mais prática de viajar pela Europa – e para muitos a mais charmosa! – é viajar de trem. A vasta malha ferroviária, os diversos trechos percorridos por trens de alta velocidade e ainda a experiência de https://ilovetrip.com.br/wp-content/uploads/campos-destaque.jpgirar da janela paisagens únicas, faz com que o transporte faça parte da experiência da viagem.
Dica: Para o trajeto de trem, prefira trechos de até quatro horas para que a viagem não fique cansativa.
Sobre a viagem noturna de trem, ela tem seus prós e contras. Fazendo uma viagem noturna, além de economizar com hospedagem, você ganha tempo de viagem com o transporte de um lugar para o outro. Isto pode ser uma opção para economizar tempo e dinheiro. Porém, alertamos que não é uma das opções mais agradáveis.
Você poderá comprar os trechos diretamente com as empresas de cada país ou comprar um passe que dá direito a visitar vários países em um determinado período ou em um roteiro específico. A empresa mais famosa que vende esse tipo de passagem é a Rail Europe.
Com o seu roteiro definido, vá até o site e procure pelos diversos pacotes que eles oferecem. Compare com os outros meios de transporte. Você pode até comprar alguns trechos avulsos para ter certeza que fará um bom negócio.
Em alguns países, viajar de trem é muito mais fácil que qualquer outro meio de transporte como é o caso da Itália. A empresa Trenitália possui passagens incrivelmente baratas. Há ainda outras empresas como a Bah na Alemanha, Renfe na Espanha e um ótimo trecho da Thalys que compõe França, Bélgica e Amsterdã.
Inclua pelo menos uma viagem de trem de alta velocidade em seu roteiro e sinta a emoção de um transporte rápido, sem burocracia (nada de check-in, esteira de bagagem) e, principalmente, pontualidade extrema – um benefício que pode trazer sérios problemas para aqueles sempre atrasadinhos.
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Respostas de 4
Faltou informações sobre as exigências sanitárias para entrar nos países como certificados de vacina e testes de covid. Qual exigências na volta para entrar no Brasil?
A maioria dos países já liberaram e não exigem mais certificados e testes.
Achei bem bom o planejar ida a Europa mas tenho interesses por paises distantes uns dos outros e por isso preciso de ajuda. Gostaria de conhecer Amsterda e algo mais perto. Ou Praga e Croacia. Vcs poderiam me ajudar, por favor ? Clarisse Lokschin