Pucón é uma cidade encantadora, linda para uma viagem romântica e até mesmo um destino no Chile que muitos escolhem para passar a lua de mel. O roteiro dos Lagos Andinos em geral é bem romântico. Mas, além de casais apaixonados, a cidade de Pucón também atrai muitos aventureiros em busca dos esportes na neve.
Não podemos negar que a queridinha Pucón foi um dos lugares mais apaixonantes que visitamos na nossa viagem ao Chile. Então, se a dúvida é o que fazer em Pucón, nos Lagos Andinos, saiba que a cidade em si é um dos mais visitados pontos turísticos do Chile.
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Confira abaixo como foi o roteiro do nosso primeiro dia em Pucón.
A cidade de Pucón sem dúvida é a mais charmosa de toda a região dos Lagos no Chile. Como chegar a Pucón vai depender do seu roteiro, vindo do sul depois de visitar as outras cidades dos Lagos Andinos (região da cidade de Puerto Varas) ou vindo do norte (Santiago do Chile).
Existem várias formas de como chegar a Pucón. Para saber a melhor opção primeiro você deve decidir o seu roteiro de viagem. No nosso caso, visitamos algumas cidades dos Lagos Andinos. Por isso, primeiro voamos até Puerto Montt e, antes de chegarmos a Pucón, passamos por Puerto Varas e região. Para alguns trechos alugamos carro e em outros usamos ônibus.
Já se a opção é ir direto para Pucón, a melhor forma é sair de Santiago por avião sentido a cidade de Temuco, onde fica o aeroporto mais próximo de Pucón. O trajeto de Santiago do Chile para Pucón também pode ser feito de ônibus.
Pucón era nossa última cidade no roteiro dos Lagos Andinos. Como estávamos saindo de Puerto Varas, que fica a cerca de 300 km de distância (entre 5h e 6h de viagem,) na hora de decidir como chegar a Pucón optamos pelo ônibus da empresa JAC ($ 18.200 pesos para duas pessoas).
No site da empresa JAC você encontra os preços e horários das passagens. O endereço da empresa JAC em Pucón é rua/calle Uruguay, 505.
Outra opção de como chegar a Pucón é de avião a partir de Temuco, cidade que fica a 105 km de distância. Ficamos na cidade durante dois dias e no terceiro dia fomos para Temuco de ônibus da empresa JAC. Já na cidade, descemos do ônibus e pegamos um táxi até o aeroporto. De lá pegamos um voo direto para Santiago do Chile, nosso próximo destino.
Muitas pessoas fazem o trajeto entre Pucón e Santiago do Chile de ônibus. Mas a dica é pesquisar com antecedência como chegar a Pucón de avião para conseguir preços bons de passagens áreas. O trajeto de avião é muito mais rápido e confortável se comparado ao longo trajeto de ônibus de Pucón até Santiago do Chile (cerca de 790 km de distância).
Depois de 6h de viagem de ônibus vindo de Puerto Varas, chegamos no Terminal de Pucón. A cidade é pequena e lindíssima. E, como é tudo plano, seguimos para o hotel a pé. Para saber mais sobre como chegar na cidade, veja nosso post Como Chegar a Pucón.
Reservamos o hotel Vientos del Sur e foi um achado, um dos melhores hotéis que ficamos no Chile, com uma vista sensacional para o vulcão Villarrica. Além disso, bem aconchegante, com um ótimo atendimento e com um bom custo benefício. Recebemos até alguns mimos de boas-vindas porque pensaram que estávamos em lua de mel. Contamos como foi nossa experiência no hotel no post específico do Hotel Vientos del Sur.
Como Pucón é pequena os comércios ficam próximos ao coração da cidade, a Avenida Bernardo O’higgins. É por ali que fica a maioria dos bons restaurantes, cafeterias, bares e lojinhas. Tudo é muito bonitinho e organizado. Além disso, como Pucón é plana, você consegue fazer tudo a pé.
Depois do check in no hotel, saímos a pé para conhecer a Avenida Bernardo O’higgins. A cidade é linda, toda arrumadinha e plana. Na avenida ficam muitos restaurantes, cafés, lojinhas e agências vendendo passeios. Por ali você também encontra o centro de informações turísticas bem onde está o famoso Semáforo de Alerta Volcanica.
Se o Semáforo estiver marcando verde, fique tranquilo que não há perigo do vulcão resolver acordar. A última erupção do vulcão Villarrica foi na década de 80. Mesmo depois de tanto tempo, como precaução, além do semáforo existem placas por toda a cidade mostrando vias de evacuação no caso de algum problema com o vulcão.
Falando no Vulcão Villarrica ele é um dos ícones dos Lagos Andinos e um dos mais lindos pontos turísticos do Chile. Com certeza ele disputaria com o Osorno em Puerto Varas, o título de “o mais bonito vulcão chileno”. Sua estrutura é espetacular, com uma simetria perfeita e com aquele efeito da neve que dá a impressão de cobertura de chantily.
De qualquer ponto da cidade é fácil avistá-lo. Como ele ainda está em atividade, muitas vezes você consegue ver a fumaça saindo da cratera, um visual bem autêntico e emocionante!
Existem vários passeios para o vulcão e um dos mais concorridos é o trekking para chegar até o topo. Ainda neste post falaremos em mais detalhes sobre o vulcão e as opções de passeio.
No final da Avenida O’higgins chegamos no La Poza, uma passarela de madeira, parecendo um calçadão, rodeada por flores, bancos, gramado e uma linda vista para o Vulcão Villarrica. Na entrada do lugar você encontra estátuas representando os índios que habitavam a região. O lugar é bem agradável para um passeio.
Andando mais um pouco, chegamos na Playa Grande, outro ponto turístico de Pucón. A praia, também formada pelo Lago Villarrica fica cheia no verão. Na época que fomos ela estava vazia, com poucas pessoas tendo coragem de mergulhar na água que é geladíssima.
A areia é fofa, grossa e com a coloração preta devido à região vulcânica. Perto dali, outro ponto turístico de Pucón, a Plaza de la Artesania, uma praça com várias barraquinhas que vendem artesanato.
Na volta do passeio passamos pela padaria Rostock – La Casa del Buen Pan e comemos uma deliciosa empanada. O lugar também vende doces de encher os olhos.
Para fechar o dia fomos jantar na Pizza Cala, ótima opção de restaurante em Pucón. A pizzaria que também é um bar é bem descolada, com muitos detalhes em madeira, climatizada o que é bom para o friozinho, com um ótimo chopp e uma sobremesa deliciosa de pudim com doce de leite.
Nesse dia fizemos o tour por La Zona onde conhecemos o Lago Caburgua e as Playas Blanca e Playa Negra. Depois fomos até as piscinas e cachoeiras dos Ojos de Caburgua. No final do dia, fomos ao famoso passeio noturno até as Termas de Los Pozones.
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Saímos cedo do hotel em direção ao terminal de ônibus Buses Caburgua (rua/calle Uruguay, 540, próximo ao terminal de ônibus da empresa JAC). Lá pegamos um micro ônibus sentido Parque Huerquehue. O tranfer passa por vários pontos turísticos de Pucón, ou como eles chamam, tour por La Zona.
Dependendo do lugar onde você vai descer, você pagará uma quantia diferente. O transfer de ida e volta para o Parque Huerquehue estava pelo preço de 3.600 pesos. Não chegamos a ir até o parque então nossa primeira parada foi no Lago Caburgua.
Dica: na cidade de Pucón você encontra muitas agências de turismo receptivo. Para não pagar tão caro nos passeios até La Zona, você tem a opção de ir de ônibus, maneira fácil, barata e que muitos turistas escolhem para conhecer a região do Lago Caburgua.
Dica: se você quiser conhecer o Parque Huerquehue veja os horários de volta dos ônibus e se programe antes de ir. Como algumas trilhas são longas, você pode acabar perdendo o ônibus de volta.
Descemos do ônibus na rua de frente ao Lago Caburga, que mais parece uma praia, por isso o nome de Playa Blanca. Algumas barraquinhas, bares, lanchonetes davam a impressão de como aquele lugar fica cheio de gente no verão dos Lagos Andinos em Pucón. Como fomos fora de temporada, a praia estava vazia, bem sossegada.
O cenário da praia formada pelo lago tem alguns pedalinhos, quase nenhuma onda e areira fofa, grossa e mais escura. Perto dali uma trilha leva para outras prainhas ao redor, inclusive a Playa Negra, também famosa na região do Lago Caburgua.
Voltamos a rua em que descemos do ônibus e esperamos, em frente a uma lanchonete/bar, o ônibus de volta. A próxima parada foi os Ojos de Caburgua, outro ponto turístico de Pucón. Da rodovia até a entrada do parque você anda cerca de 300 metros em uma rua de terra. A entrada é paga. No lugar você encontra um bosque com trilhas que chegam a lindas piscinas naturais e cachoeiras formadas pelas águas do Lago Caburgua.
Um dos lugares mais lindos do parque é a Laguna Azul, um lago que ganha a coloração azul devido à incidência de luz durante algumas horas do dia. As cachoeiras por ali também tem um azulado, com águas cristalinas. As pessoas costumam jogar moedas nas águas para trazer sorte.
O ruim é que você não pode entrar em nenhuma das cachoeiras e piscinas. Tudo ali é para contemplação. Mesmo assim vale a pena porque o lugar é lindo!
Voltamos para a estrada e pegamos o mesmo ônibus de volta, agora sentido Pucón. Fomos almoçar na Avenida O’higgins no restaurante Chef Pato, com boas recomendações. O lugar é agradável e o custo benefício bom.
Comemos um prato com carne, arroz, purê e salada, com uma entradinha de patês e pães. Estava tudo muito bom, correspondendo com as nossas expectativas. No geral, tivemos uma boa impressão da maioria dos restaurantes que visitamo em Pucón.
Depois de descansar no hotel, voltamos para o centro da cidade onde sairia nosso transfer para Los Pozones, nosso próximo passeio em Pucón. Antes, passamos na Café La P para um ótimo lanche da tarde. A cafeteria e chololateria Café La P fica em uma esquina da avenida O’higgins. O ambiente é super convidativo, além de ter no cardápio ótimos lanches, sucos, cafés e uma vitrine com doces para encher os olhos de vontade.
Fomos até a agência de turismo, onde sairia nosso passeio noturno para a Thermas Los Pozones. Fechamos um pacote com a agência Florencia (Thermas Los Pozones + passeio até a base do vulcão Villarrica + Termas Geométricas). Fique ligado que nos próximos posts vamos dar dicas sobre as agências e pacotes em Pucón.
Dica: na Avenida O’higgins existem muitas agências vendendo excursões. Fora o passeio até a região de La Zona (Parque Huerquehue, Lago Caburgua e Ojos de Caburgua) que pode ser feito de ônibus, em todas as outras atrações você terá que alugar um carro ou ir de excursão. Geralmente sai mais barato você fechar os passeios com a mesma agência do que comprá-los separadamente. Por isso, pesquise antes quais passeios você quer fazer e faça cotações de preços. Compramos nossos passeios pela agência Florencia, lá mesmo em Pucón.
Na região dos Lagos Andinos do Chile existem muitos vulcões porém, a grande maioria não está mais ativo. Como o Vulcão Villarrica ainda está em atividade, a região de Pucón é conhecida pelas diversas Termas – piscinas formadas pelas águas quentes do Villarrica. Los Pozones é uma dessas termas e um dos pontos turísticos mais famosos da região.
No local você encontra diversas piscinas feitas de pedra com água termal bem quentinha. E o mais interessante é que o passeio é feito à noite então, enquanto você toma banho nas piscinas, você também consegue ver as estrelas. É um passeio bem diferente e relaxante. O difícil é sair da água quentinha e encarar o frio da noite de Pucón. Por isso, não esqueça de levar toalha e um agasalho na bolsa.
Perto das piscinas ficam os vestiários para se trocar e algumas placas ficam espalhadas pelo Los Pozones dando informações sobre a temperatura da água e regras do local. A infraestrutura é boa e o local atrai muitos turistas.
No nosso terceiro dia em Pucón, fizemos um passeio até o Vulcão Villarrica, mas nada de trekking, escaladas e acordar antes das 6h. O passeio foi bem mais tranquilo. No mesmo dia ainda visitamos um mirante na cidade, conferimos um belo artesanato de flores em madeira e almoçamos em um delicioso restaurante italiano. À tarde fizemos um passeio mais longo até as Termas Geométricas, a mais linda Termas de Pucón.
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Para começar o dia, fizemos o passeio até a base do Vulcão Villarrica pela empresa Florencia. ( Av. Bernardo O’Higgins, 480). Apesar de ser um dos passeios mais famosos, optamos por não fazer o trekking até o topo do vulcão e fizemos o passeio mais light só até a entrada do Parque Nacional Villarrica. Contamos todos os prós e contras da subida ao vulcão e as alternativas de passeio no post Vulcão Villarrica – Pucón. Não deixe de conferir!
O passeio foi muito bom e deu para sentir o gostinho de chegar mais perto do Villarrica. Foi só uma pena que a estação de esqui e o teleférico não estavam funcionando devido à baixa temporada. Mas ainda assim pegamos o chão cheio de neve e o passeio foi bem divertido.
O passeio mais famoso para o Villarrica é o trekking para chegar até o topo do vulcão. Muitos aventureiros viajam até Pucón com o objetivo principal de fazer esse passeio. Realmente a ideia de escalar um vulcão ainda em atividade é emocionante mas, espera um minuto, vamos falar um pouquinho mais sobre isso:
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Veja abaixo uma seleção de dicas e informações sobre o vulcão Villarrica para ajudar na escolha de qual passeio fazer:
Se depois de ler tudo isso você ainda se sentiu motivado para fazer o passeio, não pense duas vezes e vá curtir sua aventura!
No nosso caso, a preguiça bateu forte por causa do cansaço já acumulado nas atividades que fizemos nos dias anteriores, ao longo da viagem pelos Lagos Andinos. Além disso, já tínhamos visto e visitado outros vulcões. Então passamos a bola e fizemos uma visita bem mais tranquila ao Villarrica, que por sinal foi ótima.
Contratamos na agência um passeio de visita à base do vulcão. Além de nós, o grupo foi fechado com um casal de alemães bem simpático. Chegamos então até à entrada da estação de esqui (que estava fechada na baixa temporada) e pudemos ver o enorme Vulcão Villarrica mais de perto, porém, só debaixo. Brincamos na neve, tiramos várias fotos, mas nada de andar muito não. E para o que queríamos, essa foi a melhor opção.
No passeio ainda estava incluso uma visita à um mirante da cidade e visita à uma feirinha de artesanato com rosas em madeira. Tudo isso fizemos antes do almoço. E falando em almoço, aproveitamos para conhecer um ótimo restaurante Italiano e à tarde emendamos com o passeio até as Termas Geométricas, um dos passeios mais relaxantes que fizemos durante nossa viagem ao Chile. Confira mais informações nos outros posts sobre Pucón.
Na volta, paramos em um mirante próximo a um cemitério. Como a cidade é plana, a vista do mirante que fica em um lugar mais alto é bem legal.
Ainda com a excursão, fizemos uma outra parada em uma feirinha de artesanato com flores em madeira. O trabalho é bem bonito.
No final da excursão, já de volta ao centro de Pucón, fomos almoçar no ótimo restaurante Senzo. O lugar é bonito, super aconchegante e tem um ar bem romântico, ideal para apreciar uma boa comida e um excelente vinho chileno. Pedimos uma massa que estava deliciosa. O restaurante Senzo fica na rua/calle Fresia, 284 .
Depois do almoço, voltamos até a agência de turismo Florencia para nossa próxima excursão que seria até as Termas Geométricas. Só tínhamos nós na excursão. No caminho passamos pela cidade de Villarrica e depois de 1h30 de viagem chegamos no paraíso!
A primeira impressão ao chegar nas Termas Geométricas é que você está entrando em um cenário de filme. É de cair o queixo de tanta beleza! O ambiente lembra um pouco um jardim japonês, com lindas construções em madeira pintada de vermelho. A estrutura foi idealizada justamente para integrar a bela paisagem natural com as piscinas de água quente, dando um toque todo especial ao lugar.
Um caminho percorrido em cima de um riacho, ao redor de muita natureza, leva até lindas cascatas e 20 poços de águas termais, com temperaturas que podem chegar até a mais de 40 graus. É tão quente que dá para ver o vapor saindo das piscinas.
Como o clima do sul do Chile é sempre friozinho, a sensação de entrar nas termas é ótima e não dá vontade de sair da água! Como estávamos em baixa temporada nos Lagos Andinos, as piscinas das Termas Geométricas não tinham quase ninguém, o que nos rendeu uma sensação de reis do pedaço, com as piscinas praticamente só para nós.
Dica: vá de agasalho e leve toalha e roupa de banho. Existem vestiários e banheiros próximos às piscinas.
As Termas Geométricas ficam a cerca de 70 km de Pucón, entre a cidade de Conãripe e o Parque Nacional Villarrica. Como é uma das atrações mais distantes de Pucón, também é um dos passeios mais caros – e também um dos mais bonitos da região dos Lagos Andinos do Chile. Por isso, não deixe de incluir as Termas Geométricas no seu roteiro de viagem.
No jantar, fomos comer novamente no restaurante Chef Pato.
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Uma resposta
em que mes esteve em pucon???