O Pantanal, localizado no Mato Grosso se estende pelo território do Paraguai e Bolívia e é uma das maiores áreas banhadas do mundo. No Brasil, o destino encanta pela biodiversidade da fauna e flora local, sendo um excelente ponto de viagem para quem gosta de natureza.
As melhores épocas para visitação do Pantanal são entre abril e maio, quando o rio Paraguai está com as margens menos alagadas e grande parte das aves ainda não fez a migração.
Apesar de todo lugar no Pantanal encantar os olhos, é recomendado ter um roteiro para seguir e conhecer a cultura local. Assim, evita-se ficar perdido pelas longas estradas que cortam o Mato Grosso.
Para te ajudar a tornar a viagem par o Pantanal inesquecível confira aqui um roteiro completo do que fazer e visitar nesse local que descreve tão bem o Brasil: país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.
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Tem muito o que fazer pelo Pantanal. Apesar de grande parte do território ser tomada por fazendas ou área de preservações, há vários espaços em que é possível se aventurar na mata – a qual propõem muitas atrações.
De manhã, recomenda-se fazer um Safari pela Estrada do Parque Nacional é uma das atividades mais populares no Pantanal. Afinal, o maior atrativo da região são os animais silvestres escondidos pela fauna local.
Na própria beira da estrada há várias opções de empresas que fazem tours pelo Pantana. Entre elas, algumas fazem o passeio em vans, outros em caminhões ou jipes abertos.
Todas as empresas de Safari orientam que as atividades se iniciem cedo pela manhã – entre as 06:00 às 08:00 horas.
A MS-184 conta com 120 km de terra batida, pontos e muito mato ao longo de todo o trecho. Ao longo da estrada se vê uma série de aves, lagartos, cobras, insetos ultrajantes, macacos, javalis, tuiuiús, entre outros.
Como é preciso paciência e silêncio para encontrá-los trate de levar uma câmera com bom alcance e com bateria de sobra.
Em alguns momentos vale a pena descer do veículo para esticar as pernas na beira do rio e, dependendo da disponibilidade do grupo, armar um camping improvisado para a prática da pesca.
Contudo é preciso ser responsável, pois várias espécies na região estão em risco por conta da pesca desenfreada.
O mesmo acontece com os Jacarés – grande atrativo do Pantanal. Somente em 2019 nove pessoas foram presas com carne de caça de jacaré, prática altamente condenada pelos ambientalistas.
Fora do carro é preciso ter o dobro de cuidado, pois os animais silvestres não estão acostumados com a presença humana. Por conta disso, sempre olhe para cima para não perder a presença das aves e para baixo para não esbarrar de supetão em uma cobra ou aranha.
Aos sortudos, pode acontecer de encontrar com uma onça-pintada ou tamanduá – principalmente durante as primeiras horas da manhã ou no fim de tarde.
Esses animais, apesar de correrem o risco de extinção, têm no Pantanal um habitat natural e os moradores do local já estão devidamente acostumados com a aparição dessas figuras impressionantes.
Leva-se quatro horas para percorrer todo o trajeto da Estrada Parque. Apesar de ser um passeio longo, é difícil quem queira tirar a atividade do roteiro de viagem, afinal, o Safari é considerado até pelos próprios habitantes a melhor forma de conhecer a vida selvagem do Pantanal.
Na parte da tarde nada melhor do que um pouco de aventura. Já pensou qual seria a emoção de segurar um jacaré nas mãos? Essa é mais uma das atividades que a ampla fauna e flora do Pantanal permite. Na fazenda Caimasul é possível agendar visitas diretamente com os proprietários.
Os fazendeiros possuem amplo conhecimento dos animais e são um dos principais produtores de couro, artesanato e carne de jacaré do centro-oeste do Brasil.
Quem optou pela opção de Safari na parte diurna deverá deixar a canoagem para a parte da noite. Afinal, se o passeio diurno pelo Rio Miranda já é de encher os olhos, ver o por do sol e participar de focagem noturna em suas margens promete ainda mais. Isso acontece porque grande parte dos animais que moram no Pantanal possuem características noturnas.
Quem não estiver disposto a fazer o Safari pela manhã pode optar por um tranquilo passeio de rio. A canoagem diurna pelo Rio Miranda é algo que não pode faltar na rota de quem viaja pelo Pantanal. Os passeios por essas vias de água são fundamentais para entender a cultura local que vive em torno da movimentação das águas, migrando e voltando sempre que acontecem as cheias.
Sendo assim, deixar de lado os passeios de canoa ou barco pelos rios do mato grosso seria como visitar o Rio de Janeiro e não ir ao Cristo Redentor.
Há vários pescadores e moradores que oferecem passeios pelos rios, alguns até oferecem ajuda para pescar peixes.
Quem quer se aventurar pela focagem noturna no Pantanal não pode esquecer de levar lanterna, sapatos fechados e um casaco leve para não passar perrengue.
Além disso, a iluminação será fundamental para identificar os animais, sobretudo os jacarés e cobras que ficam nas beiras.
Outra opção de roteiro para a parte da tarde (a partir das R$ 15:30 às 17:00 horas quando o sol já está mais ameno) são os cavalos. A cavalgada pelas fazendas é uma boa oportunidade de se aproximar de aves e répteis que já estão acostumados com os humanos, portanto, não se assustam ou se escondem a qualquer barulho.
Além disso, há várias fazendas que misturam o turismo com a criação de gado ou agricultura e visita-las é uma rota alternativa que lhe trará várias novidades sobre como vivem os mato-grossenses.
No dia seguinte, uma atividade para se começar de manhã cedo é a visitação ao Parque Nacional é uma das maiores áreas de preservação do estado do Mato Grosso, contando com 135 mil alqueires, por ser tão longe é que exige o dia todo de visitação. Essa atividade deverá tomar a maior parte do dia, sendo possível alimentar-se pelas lanchonetes e restaurantes próximas ao local.
O parque fica localizado no município de Poconé, na confluência com os rios Paraguai e Cuiabá no extremo do país. Bastaria alguns quilômetros adiante para cruzar a fronteira da Bolívia.
No local será possível observar milhares de espécies e ainda contar com a explicação de biólogos sobre a fauna, flora e características de cada um dos animais.
A visitação ao parque é gratuita, mas é preciso gerar ingressos por meio de um agendamento da visita via e-mail. Para mais informações acesse o site do parque.
Observação: em breve – ao menos assim se espera – o Pantanal contará com mais um ponto turístico, o aquário nacional. Contudo, até o momento as obras ainda estão em estágios iniciantes, apesar de já terem sido consumidos R$ 200 milhões em dinheiro público.
Dada a demora na entrega o caso foi levado à polícia e tornou-se motivo de investigação para a equipe de reportagem do Fantástico.
Como a maior parte do Mato Grosso é tomada pelo agronegócio, grande parte dos pontos turísticos do Pantanal ficam localizados dentro das fazendas, o que garante bastante conforto e o privilégio de dormir e acordar ao som dos pássaros.
Em qualquer local do Mato Grosso, sobretudo próximo das áreas alagadas, basta olhar para cima para ver aves raras em outros cantos do Brasil, algumas das quais correm até risco de extinção – que é o caso da arara-azul, tucanos e algumas espécies de papagaios.
Mas se a sua intenção é ficar o mais próximo dos bichos prefira as pousadas que ficam mais próximas ao rio. Algumas delas permitem até a pesca acompanhada e piranhas, passeios a cavalo e visita à lagos repletos de jacarés!
Basicamente, é possível encontrar três tipos de hospedagem no Pantanal. Existem as que são voltadas para o ecoturismo, por isso incluem refeições e passeios.
Outras são mais focadas para a pesca, portanto, oferecem pacotes de barcos e canoas nas tarifas.
Por último, há os barcos-hotel onde pode-se dormir em pequenas cabines sobre a água.
Segue quais são os melhores lugares para ficar no Pantanal
Na Fazenda San Francisco há possibilidades de day use (diárias de um dia, sem pernoite) com uma programação repleta de atividades.
Localizada em Poconé, a pousada é uma enorme fazenda repleta de animais e aves já acostumadas com a presença de humanos. O local é adaptado para todos os públicos e garante uma programação extensa e guias experientes.
Localizado em Cararés, é uma das melhores hospedagens para quem é aficionado por pesca. Lá é possível adquirir todo o material e ainda contar com muita ajuda na hora de reconhecer as espécies do rio, bem como pescá-las.
Esse barco hotel sai de Cáceres e navega pelo Rio Paraguai garantindo uma bela vista de várias partes do rio. Entre as opções semelhantes, o Lenda é o que possui melhores estruturas.
Localizado em Barão de Melgaço, o hotel é altamente recomendado por casais e ainda fica localizado em uma das áreas de maior vegetação do Pantanal.
As acomodações possuem um tom rústico bem aconchegante que muito pode ajudar aqueles que procuram recarregar as energias.
Ir ao Pantanal já é um roteiro lado B do ecoturismo, por isso qualquer dica vale a pena para tornar a sua viagem ainda mais incrível. Abaixo, você encontra algumas delas:
A gastronomia mato-grossense é bem apreciada em toda a região, mas no Pantanal você poderá se deliciar para além da goiabada e do doce de leite.
A sopa mineira faz bastante sucesso na região – uma espécie de bolo de milho com queijo e cebola. Também vale a pena experimentar o curau e sucos de cupuaçu.
O roteiro do Pantanal pode ser bastante cansativo para as crianças, pois precisa andar bastante e grande parte das atividades são noturnas. Por isso, a melhor forma de viajar e agradar a todo mundo é apostar nos hotéis-fazendas, onde a programação é mais extensa e diversa, pensada também para os pequenos.
O checklist de viagem para o Pantanal precisa ser verificado várias vezes, afinal, ele faz parte de um turismo de aventura, portanto, você precisará levar alguns artigos extras. São eles:
A vida no Pantanal é guiada pelos ciclos dos rios, e assim também se dá o turismo na região. Confira, abaixo, as características de cada período do ano:
Entre maio a setembro: época que chove menos, garantindo melhor visualização das espécies e que facilita a transição nas estradas;
O grande atrativo de viajar para o Pantanal é estar em contato com uma natureza diversa. Por isso, estuda-la de antemão pode te ajudar a identificar alguns animais e vibrar ainda mais quando uma espécie incomum cruzar o seu caminho – o que não é raro.
Ao todo, foram catalogadas mais de 650 espécies de aves, várias espécies de insetos (sobretudo borboletas) e 273 espécies de peixes no Pantanal.
Isso quer dizer que além dos jacarés, piranhas tucanos e onças pintadas há um universo inteiro de vida que tem o banhado mato-grossense como habitat natural e você pode ser o próximo a testemunhar essa maravilha da natureza.
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