Montevideo é pequenininha e deliciosa de conhecer. Por isso, muita gente emenda a viagem com Buenos Aires, Punta del Leste ou Colonia del Sacramento. Então saber o que fazer em Montevideo não é difícil. Se você quer aproveitar somente um fim de semana na cidade, fique tranquilo que dois ou três dias é o tempo necessário para você conhecer o principal da capital do Uruguai. Confira abaixo um roteiro de fim de semana redondinho que preparamos para você.
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Montevideo, encostado no sul do Brasil, é um bom destino para degustar em um fim de semana. Tem quem vá para lá pensando em dar uma esticada à Punta Del Leste ou à Buenos Aires. Mas não importa quais outros lugares estão no roteiro. O importante é saber que Montevidéu é uma cidade que vale a visita.
Em espanhol é Montevideo, só que no Brasil encontramos muitos lugares que escrevem Montevidéu. Sabe aquela velha história dos estrangeiros escreverem Brazil ao invés de Brasil? É mais ou menos essa confusão. Então, apesar de preferirmos a forma correta Montevideo (não é melhor escrever Brasil do que Brazil?), nos nossos posts você irá encontrar a escrita dos dois jeitos, para facilitar a busca e agradar ambos os gostos. Mas saiba que lá você só encontrará a palavra escrita “Montevideo”.
Com o bombardeio de promoções de passagens aéreas – especialmente as promoções com milhas – fica fácil conhecer a capital do Uruguai sem gastar muito. Foi assim que resolvemos ir para lá. Aproveitamos uma promoção de passagem com milhas da Gol e marcamos nossa viagem.
O que não contávamos é que depois de voos cancelados e remarcação de data, nós teríamos que enfrentar duas longas escalas que nos renderam 6 horas de viagem. Então, aqui vai uma dica para qualquer destino: tente sempre optar por voos diretos ou pelo mínimo de escalas/conexões possíveis.
Mas, como na ida tudo é festa, mesmo com alguns perrengues não perdemos o entusiasmo para conhecer Montevidéu.
Alguns dias antes da viagem nós fizemos algumas pesquisas sobre Montevidéu e foi unânime os comentários e relatos positivos sobre o aeroporto Carrasco, tido como um dos mais bonitos e modernos do mundo. Realmente ele é super estiloso, clean e de dar inveja aos primos da América do Sul.
O free shop – atração turística dos brasileiros!- é um dos pontos altos do aeroporto. O que achamos estranho é que tanto quando chegamos como quando fomos embora, não havia muitas pessoas ou voos acontecendo. Nada de filas enormes e longas esperas. A impressão foi de um grande – e lindo!- elefante branco no Uruguai. Que bom que está lá à nossa disposição!
Chegamos 1h30 da manhã no aeroporto de Carrasco. Depois do desembarque, no saguão de saída, fomos procurar o táxi Aeropuerto de Carrasco. Sabíamos que existiam três formas de chegar ao centro de Montevidéu: de ônibus comum ( o mais barato, cansativo e que não estava disponível naquele horário), de táxi e de van .
A opção mais vantajosa para o nosso caso era a van. Ela sai do aeroporto a todo tempo e leva os passageiros até a porta do hotel. Porém, apesar de inúmeras pesquisas, não sabíamos se ela funcionava de madrugada. No balcão do táxi nos informaram que ela estava disponível sim, porém, ela só sairia quando tivessem, no mínimo, cinco passageiros.
Essa também é a regra para quem quer fazer o trajeto de volta ao aeroporto. Depois de 10 minutos esperando, algumas outras pessoas que vieram no nosso voo também contrataram a van. Partimos para a cidade com um motorista que, 1h30 da manhã, estava todo sorridente e nos dando várias dicas de Montevideo. Naquele momento já percebemos que os uruguaios eram bem receptivos.
Para o transporte aeroporto – hotel, se você contratar o serviço de van ou táxi oficial do aeroporto, você poderá pagar o valor no cartão de crédito ou em reais. Antes de viajar, não deixe de habilitar o seu cartão de crédito para compras no exterior.
É mais vantajoso levar reais e comprar a moeda por lá mesmo. Não no aeroporto que o câmbio não compensa. Deixe para trocar o dinheiro nas casas de câmbio no centro de Montevideo onde a cotação é bem melhor. Pesquise nas muitas casas de câmbio da Av. 18 de Julho ( foi aqui que encontramos a melhor cotação) e na Calle Sarandi.
Muitos lugares, principalmente restaurantes e lojas, também aceitam reais como forma de pagamento.
Depois de aproximadamente 40 minutos chegamos ao hotel Urban Express, bem no centro de Montevideo. A localização para conhecer os pontos turísticos não podia ser melhor, porém, o hotel deixou muito a desejar.
O quarto, apesar do ar condicionado, frigobar e TV, não tinha nenhuma decoração e o quesito limpeza, o primeiro e o mais importante que avaliamos em uma hospedagem, decepcionou bastante. A cama não muito confortável, as paredes com marcas, pintura antiga, teia de aranha no teto e pó em cima do ar condicionado, nos deram uma impressão negativa do lugar.
O café da manhã é simples, mas aceitável. A localização, uma travessa da Avenida 18 de Julho é excelente. Na manhã de sábado pedimos para capricharem na limpeza do quarto, mas ainda assim o hotel Urban Express decepcionou e é por isso que não o recomendamos.
Dica: ficar hospedado na região central é ótimo para ir andando até a maioria dos pontos turísticos. Porém, a região à noite é bem vazia e o mais seguro é andar de táxi. Como Montevideo é uma cidade para ser explorada em poucos dias, vale à pena ficar hospedado nas Ramblas, próximo ao parque Rodó, por exemplo, e visitar o centro de dia com ônibus comum ou táxi. A região das Ramblas em Pocitos é muito mais bonita, nova e movimentada à noite.
Essa é uma pergunta frequente. Sendo uma cidade relativamente pequena, onde você consegue fazer muitas coisas a pé, o ideal é ficar dois, no máximo três dias. Resolvemos fazer um roteiro de três dias para Montevideo e acabamos deixando um dos dias para conhecer Colonia Del Sacramento. A divisão não poderia ter sido melhor!
Dependendo do horário que você chegar em Montevideo, ainda dá tempo de dar uma esticada até um dos restaurantes de Pocitos, como por exemplo, o Bar 62 ou Francis. Uma outra sugestão é você fechar a noite no bar Fun Fun, com música típica ao vivo. Para esse último, é recomendado a reserva antecipada.
Dia para aproveitar as lojas e pontos turísticos abertos. Inicie o roteiro pela Av. 18 de Julio, passe pela Plaza independência, rua Sarandi e Feira de Antiguidades na Plaza Matriz. Almoce uma bela Parrilla no Mercadão e, em frente, tome um café na loja Punta Ballena aproveitando para comprar alguns alfajores.
À tarde, volte para a Av. 18 de Julio de onde você pode pegar um ônibus ou táxi até o estádio Centenário, curtir o Mercado de los Artesanos ou apenas bater perna e fazer algumas compras nas muitas lojas que existem por ali. À noite, escolha algum restaurante ou bar da região de Pocitos.
Dia de parque e de praia. Caminhe pela orla de Montevidéu, curtindo as Ramblas e a paisagem praiana do lugar. Aproveite também para conhecer o Parque Rodó que fica nas imediações.
Para fechar o fim de semana, faça umas comprinhas no free shop do aeroporto e volte para casa com o espanhol treinado e com a bagagem cheia de belas recordações.
Se você quiser mais informações sobre o roteiro acima, acesse os outros posts sobre Montevideo, ou Montevidéu (forma “brasileira” de chamar a cidade”) listados mais abaixo, onde relatamos nossa experiência em um roteiro de 3 dias na cidade.
Visualizar Montevidéu em um mapa maior
Anote aí e não esqueça: a primeira coisa a fazer quando for decidir quantos dias ficar em qualquer cidade é pesquisar os dias e horários das atrações que você quer conhecer. Alguns lugares não abrem no domingo, outros só durante a semana.
Alguns pontos turísticos só funcionam em determinado horário, outros precisam de reserva antecipada. Então, pesquise antes para não perder nada importante e acesse o ILoveTrip para conferir as melhores dicas para sua viagem!
Logo abaixo, você encontrará o roteiro que fizemos no primeiro dia em Montevidéu (ou Montevideo em espanhol) e nos próximos posts vamos falar sobre os outros dias que passamos na cidade, inclusive, o dia que fomos para Colonia Del Sacramento.
Também preparamos para os próximos posts a dica de um roteiro de fim de semana em Montevidéu, ideal para quem quer passar poucos dias na cidade.
Centro Histórico da Ciudad Vieja, Mercadão, Parque Rodó, Las Ramblas e Pocitos
Depois do café, saímos para explorar a famosa Ciudad Vieja de Montevidéu. Como o hotel que ficamos hospedados ficava na Calle Andes, travessa da Av. 18 de Julio, foi fácil fazer tudo a pé.
Passamos primeiro na casa de câmbio Bacacay, logo no início da 18 de Julio, quase na esquina da Calle Andes, para comprar alguns pesos. Voltamos ali outras vezes porque foi o lugar onde encontramos a melhor cotação: 10 pesos para cada real.
Dica: Sempre pesquise porque os preços nas casas de câmbio costumam variar.
Eram 9h da manhã e já percebemos uma boa movimentação na Av 18 de Julio, uma das principais avenidas de Montevideo (ou Montevidéu para os brasileiros) , com muitas lojas e muita gente. Andamos um quarteirão e já chegamos na famosa Plaza Independencia. A praça é bem cuidada, com alguns chafarizes e canteiros de flores.
No centro, uma estátua do general Artigas, responsável pelo movimento de independência do Uruguay de 1828 e abaixo dela, um museu que infelizmente estava em reforma e não pudemos visitar. Ao redor da praça, alguns prédios históricos como o imponente Palácio Salvo e do outro lado, o famoso Teatro Solis, de 1856, símbolo cultural do país.
A impressão que temos ao andarmos pelas ruas do centro antigo de Montevideo é a de uma cidade um pouquinho parada no tempo, sem muita infraestrutura, mas que, aliada a simpatia do povo, garante um certo charme à cidade.
Atravessando para o outro lado da praça, fica a Puerta de La Ciudadela, marco histórico da Ciudad Vieja que antes era cercada por uma grande muralha. Atravessamos por baixo da porta e já demos de cara com a Calle Sarandi, cheia de lojinhas, casas de câmbio e lanchonetes.
Descendo a Sarandi chegamos a Plaza de La Constitución ou Plaza Matriz, onde está a Catedral Metropolitana de Montevidéu e também onde acontece uma feirinha de antiguidades aos sábados.
São várias barraquinhas vendendo as mais variadas bugigangas: vitrolas, louças, bonecas, lustres, placas de carro, moedas, livros, entre outros objetos antigos. Para quem gosta de decoração estilo retrô esta feirinha é um prato cheio.
Logo mais, caminhamos pela rua Ituzaingó, paralela à Plaza Matriz, até chegarmos ao tradicional Café Brasilero. Porém, para nossa surpresa, ele não funciona aos fins de semana.
Continuamos na Sarandi e viramos à direta na Calle Perez Castellano andando até o Mercado Del Puerto, atração mais famosa de Montevidéu. Chegamos lá por volta das 11h e a fumaça da Parilla, o churrasco Uruguaio, já estava dando sinal que o negócio era bom.
Antes de entrar no mercado, paramos na loja da Punta Ballena, marca tradicional de Alfajores do Uruguai, para tomar um café. Como era inverno, pedimos um café Irlandês – expresso com whisky – para esquentar a manhã fria. Na loja, existem diversos tipos de alfajores em exposição nas prateleiras que são vendidos em caixas ou em unidades.
Dica: Não deixe de experimentar o alfajor de chocolate tradicional e o de coco com recheio de doce de leite.
Demos a volta no Mercado Del Puerto e encontramos de frente para o porto um Posto de Informações Turísticas, onde pegamos mapa e dicas sobre as linhas de ônibus.
Entramos por uma das portas do mercado e adoramos o lugar. Ele não é muito grande, mas o visual é bem legal. São poucos comércios, a maioria restaurantes, onde o prato principal é a carne!
São diversos cortes de carne feitos de um só jeito: na grelha, de frente para o balcão onde ficam alguns bancos disputadíssimos pelos clientes. Andando por lá, experimentamos de cortesia o Medio y Medio, bebida metade vinho, metade espumante, tradicional na região.
O restaurante mais turístico do Mercado Del Puerto é o El Palanque, mas preferimos conferir o almoço do Chacra Del Puerto, outro ótimo restaurante. Optamos por não ficar na fumaça do balcão e sentamos em uma mesa no “terraço” (uma escada dá acesso à parte de cima e são pouquíssimos restaurantes que tem essa opção). Lá de cima pudemos conferir toda a movimentação e https://ilovetrip.com.br/wp-content/uploads/campos-destaque.jpgirar o relógio antigo que fica no centro do mercado.
O atendimento no Chacra Del Puerto foi fantástico. Pedimos uma garrafa de Medio y Médio e, para entrada, uma porção (deliciosa!) de provolone assado. Optamos por um corte de carne apenas, abrindo mão da gigantesca Parilla (vários cortes de carnes). A carne estava muito macia e deliciosa. Recomendamos.
Passamos em frente a Empanadas Carolina, uma lanchonete pequenininha que vende vários tipos de empanadas e sempre está lotada de gente. Como já estávamos fartos do almoço não provamos, mas várias pessoas já recomendaram.
Saindo de lá, andamos até a Calle Cerrito para pegar o ônibus 116 – Pocitos em direção ao Parque Rodó.
Dica: Os ônibus passam pelas principais vias e pelo letreiro você consegue se guiar. Os nomes das linhas são respectivamente os pontos finais dos ônibus. Portanto, se você quer ir para Pocitos basta pegar um ônibus com letreiro Pocitos ou que indique algum lugar próximo. Geralmente as linhas que passam na rua são indicadas nos pontos/paradas de ônibus.
Pedimos para o cobrador nos avisar quando chegássemos ao Parque Rodó e descemos então na rua Gonzalo Ramirez, de frente para o parque. Andamos um pouco por lá, sentamos na grama e curtimos por um tempo o visual do lago com pedalinhos.
Atravessamos o parque e chegamos na Rambla Presidente Wilson, na Playa Ramirez. Daí nós entendemos porque as Ramblas são tão famosas e porque dizem que em Montevideo existe mar. As Ramblas são avenidas que margeiam o Rio de La Plata. Elas são contornadas por um calçadão bem largo, cheio de famílias andando e pessoas praticando esporte. É um lugar de lazer para os uruguaios. Além disso, o visual é lindo.
O Rio de La Plata é tão grande que parece realmente ser um mar, com direito até a alguns pontos com faixa de areia e pequenas ondas formadas pelo vento.
Andamos até o tradicional Parque de Diversiones, que tem um visual bem legal. São poucos, mas clássicos brinquedos que fazem a diversão de muitas pessoas. Resolvemos brincar de ser criança como muitos por ali e fomos conferir as atrações.
No restante da tarde andamos pelo calçadão até Punta Carretas, fazendo paradas para https://ilovetrip.com.br/wp-content/uploads/campos-destaque.jpgirar a paisagem. O que chamou a atenção é que no caminho foi difícil encontrar um lugar para comprarmos água ou qualquer alimento. Deveria haver mais opções já que o lugar é um point de muitas famílias com crianças.
Depois de andar muito chegamos em Punta Carretas e passamos pela Plaza Daniel Munoz para curtir a paisagem. De lá você confere todo o visual da Playa Pocitos. Fomos então para a Calle 21 de Setembro atrás de uma dica quentíssima para experimentar as tradicionais e deliciosas medialunas que são pãezinhos parecidos com croissants, pequenininhos e macios, que podem ser doces ou salgados.
Dica: Apesar do caminho ser bonito, andar do Parque Rodó até Punta Carretas pode ser bem cansativo. Por isso, se preferir, pegue um táxi.
O lugar se chama Medialunas Calentitas, uma espécie de cafeteria com várias comidinhas deliciosas. A entrada do lugar é bem simples, mas o pequeno salão do fundo surpreende pela decoração rústica e aconchegante. Experimentamos as famosas medialunas fabricadas no local e tanto a doce como a salgada estavam sensacionais, fresquinhas e quentinhas. Nesta mesma rua, bem próximo ao café Medialuna Calentitas, também encontramos o Bar Tranquilo, – que já tínhamos visto boas referências – e uma sorveteria Freddo.
A noite já estava caindo e andamos mais um pouco pela Rambla até a rua Miguel Barreiro em Pocitos. Punta Carretas e Pocitos são bairros badalados de Montevideo, onde se concentram muitos bares e restaurantes. O destino agora era o 62 Bar, indicado por alguns outros turistas. O local é bem agradável e estava um pouco vazio (o que, para uma noite de sábado, nos espantou um pouco).
A comida não surpreendeu muito, mas estava boa. Aproveitamos para provar o Clericot, que não estava no cardápio. A bebida, a base de espumante ou vinho branco, tem uma mistura de frutas e licores. O sabor é muito bom e valeu a pena provar.
Pegamos novamente a linha de ônibus 116 para voltar ao centro. Um dia antes tínhamos mandado um e-mail para uma reserva no Bar Fun Fun, bar típico com apresentações de dança e músicas tradicionais uruguaias. Porém, não recebemos retorno com a confirmação da reserva e, como já passava das 22h, resolvemos não arriscar e voltamos ao hotel para descansar porque o próximo dia também seria longo.
Tiramos o dia para conhecer a charmosinha Colonia del Sacramento, cidade histórica fundada em 1680, que mistura colonização Portuguesa e Espanhola e que recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO.
Andando pelo centro antigo, você tem uma leve impressão de estar em uma cidade cenográfica, com casas feitas de pedra e barro e carros antigos espalhados pelas ruas históricas.
Acordamos bem cedo, nos informamos no hotel, e partimos em direção ao terminal Tres Cruces, pegando um ônibus na Av. 18 de Julio. O terminal Tres Cruces funciona como uma rodoviária de onde partem ônibus para outras cidades, como Colonia del Sacramento.
Encontramos o guichê da empresa COT, que tem vários horários ao longo do dia com partidas de ônibus para Colonia. O trajeto todo, com paradas, demora cerca de 2h30 a 3h. Logo abaixo, você encontra uma imagem com os horários dos ônibus de Colonia para Montevideo e Montevideo para Colonia. Mas não se esqueça de confirmar os horários com a empresa antes de viajar:
Dica: muitas pessoas chegam até Colonia Del Sacramento por meio de barco vindo de Buenos Aires. O percurso é bem mais rápido (cerca de 1h30).
Depois de quase três horas de viagem chegamos à pequena e graciosa rodoviária de Colonia Del Sacramento. Dali a maioria das pessoas vão para o centro a pé e foi isso que fizemos. Saímos pela esquerda e demos uma boa caminhada margeando o rio até chegarmos na entrada da cidade histórica.
Dica: Dentro da rodoviária existe um Posto de Informações Turísticas onde você pode conseguir mapas e tirar dúvidas. Também existe um outro Posto de Informações saindo da rodoviária no caminho para o centro, beirando o rio.
Dica: Da rodoviária até a cidade histórica é uma boa caminhada. Para não se cansar e se pretende fazer o passeio até a Plaza de Toros, se informe no Posto de Informações Turísticas para alugar uma bike ou um mini carro – parecido com os carros de golf. Eles estão por toda parte. Mas saiba que a pé você consegue visitar toda a região da cidade velha (são poucas ruas) sem maiores problemas. Vale lembrar que a atração Plaza de Toros, que fica bem longe do centro da cidade, é fechada para o público, só podendo ser vista de fora.
Junto com a porta de entrada da cidade, conhecida como “Portón de Campo”, está a ponte levadiça e uma parte da antiga muralha que protegia a cidade. Entrando pela porta, você consegue subir na muralha e conferir um lindo visual. No muro existem alguns canhões que dão um charme a mais ao lugar. No final do muro, sentamos em um banco para contemplar o rio e toda a paisagem ao redor.
Andamos um pouco mais pelas ruas antigas de pedra, passando pela famosa Calle de los Suspiros, que dizem levar esse nome porque, antigamente, andando pela rua, ouviam-se muitos suspiros dos frequentadores de um antigo bordel que funcionava por ali.
Mais adiante paramos em um largo, no Restaurante Pulperia d los Faroles, lugar que não recomendamos. Sentamos em uma das mesas e demoramos mais de 40 minutos sem sermos atendidos.
O atendimento é tão ruim que os garçons fingem não verem os clientes chamando. Muitas pessoas, como nós, estavam reclamando do atendimento e por isso resolvemos sair dali e fomos para outro lugar.
Em frente a Plaza Mayor paramos no singelo Don Pedro para o almoço. O atendimento foi excelente e não demorou para o pequeno restaurante, com mesas ao ar livre, ficar cheio de turistas. Lá, aproveitamos para tomar a cerveja Patricia, muito popular no Uruguai.
Depois do almoço, andamos até as ruínas da Casa del Gobernador, e, mais adiante, vimos o famoso restaurante El Drugstore, com mesas coloridas do lado de fora e decoração caprichada. Apesar de não entrarmos, ficamos sabendo que a fama do restaurante é mais pela decoração do que pelo cardápio.
Já à tarde, passamos um bom tempo no Píer, ao lado do Centro Cultural Bastión del Carmen. O lugar tem uma vista incrível e é excelente para ver o pôr do sol. Saindo do Píer, voltamos à beira do rio, na Rambla Costanera, onde existem algumas opções de restaurantes e cafés interessantes.
Chegamos novamente no centro e fomos conferir o antigo Farol, onde estão também as ruínas do convento de São Francisco. O topo do Farol é acessível por escada e a entrada é paga.
Apesar das diversas disputas que culminaram na destruição de grande parte de Colonia del Sacramento, tudo que existe ainda hoje é bem preservado e garante o essencial para se ter ideia de como era a cidade há centenas de anos atrás.
Para fechar à tarde, na Plaza Mayor, tomamos um delicioso café na cafeteria Freddo. A volta – mais três horas de viagem – foi bastante cansativa, mas para quem gosta de história vale a pena essa esticada até Colonia Del Sacramento.
No nosso último dia em Montevideo fizemos um roteiro para aproveitar alguns lugares que só abrem durante a semana. Tínhamos apenas meio dia, mas mesmo assim ainda deu tempo para curtir alguns lugares fantásticos na cidade.
Café Brasilero, Mirante da Prefeitura, Mercado de Los Artesanos, Alfajores Sierras de Minas, Museo del Gaucho e de la Moneda, free shop.
Começamos indo até o tradicional ponto turístico Café Brasilero (Calle Ituzaingo, 1447). O lugar é bem pequeno, simples e totalmente inspirador. As mesas de madeira antiga e os jornais e quadros históricos decoram o café. No fundo do pequeno salão existe um clássico balcão com o nome do Café impresso em um espelho emoldurado.
O ambiente faz com que a gente dê uma fugidinha ao passado enquanto toma uma bebida quente e acolhedora. Sentamos em uma das duas mesas que ficam na janela e apreciamos nosso café, sem muita pressa.
Saindo de lá, voltamos sentido Plaza Independencia. Passamos novamente no câmbio Bacacay e fizemos uma caminhada pela Av. 18 de Julio até a prefeitura. O motivo da nossa visita era conhecermos o Mirante no 23º andar, aberto para o público durante a semana, no período das 11h às 11h30, das 14h às 14h30 e das 15h às 15h30.
A visita é grátis. Você pode pegar um ticket no Posto de Informações Turísticas que fica ao lado da prefeitura (Av. 18 de Julio, 1360 – Intendencia Municipal de Montevideo), para garantir a entrada. Porém, não foi solicitado que entregássemos os tickets.
Apenas entramos pela porta principal da prefeitura, descemos dois lances de escada e pegamos o elevador panorâmico (que já tem uma vista incrível do Rio de La Plata). Lá de cima você tem uma visão sensacional de toda a cidade de Montevideo, inclusive das Ramblas e das “praias”.
Dá a impressão que o mirante é um lugar pouco visitado por turistas, ainda mais porque a atração só fica aberta durante a semana e em um curto espaço de tempo. Se tiver oportunidade, não deixe de visitar.
Voltamos pela rua São Jose, paralela à Av. 18 de Julio. Paramos no prédio do Mercado de los Artesanos de Montevidéu. Embaixo, existe uma galeria com várias barraquinhas que vendem peças de artesanato e em cima ficam alguns restaurantes. Saindo de lá também visitamos o outro Mercado de los Artesanos na Plaza Cagancha, que é praticamente igual ao primeiro, porém, sem restaurantes.
Ainda na rua São Jose paramos em um supermercado e finalmente encontramos os alfajores da marca Sierras de Minas. Os melhores! Já tínhamos ouvido falar desses alfajores e realmente eles são bem gostosos e fresquinhos. Compramos dois tipos, o com cobertura de chocolate e outro com marshmellow. Os dois são muito bons.
Na volta, visitamos o Museo del Gaucho y de la Moneda (Av. 18 de Julio, 998). Apenas uma porta antiga e uma pequena placa informam que ali é um museu. As peças são bem interessantes e mostram um pouco sobre a cultura dos gaúchos, com fotos antigas, vestimentas e outros acessórios típicos.
Mas o que mais impressiona é a arquitetura do espaço. O edifício é uma antiga casa que preserva o rico acabamento e detalhes luxuosos como o vitral no teto e a escadaria de madeira. O espaço é mantido pelo Banco da República de Montevideo e a visitação é gratuita.
No almoço, passamos no La Pasiva para experimentar o famoso chivito, um sanduíche, típico de Montevideo, parecido com um x-tudo só que no lugar do hambúrguer o lanche leva carne grelhada. Provamos o mais simples e assim mesmo ele é bem grande.
A La Pasiva é uma rede de bar/restaurante popular, que você encontra em vários lugares em Montevideo.
Após o almoço retornamos para o hotel, pegamos nossas malas e seguimos para o aeroporto. Pedimos para o hotel chamar um táxi e pagamos um valor fixo, bem mais barato do que o cobrado no sentido aeroporto-centro.
Curiosidade: os táxis em Montevideo têm um vidro blindado que separa passageiros do motorista. Existe apenas uma gavetinha para passar o dinheiro da corrida.
Dica: para tomar um café e experimentar uma torta ou outra delícia, um lugar bem recomendado e sempre cheio é a confeitaria Oro del Rhin (Calle Convención 1403).
Já comentamos um pouco sobre os pontos positivos do Aeroporto Carrasco em Montevideo. O aeroporto é muito espaçoso e o movimento é bem tranqüilo, o que garantiu um embarque sem problemas.
Quando estávamos fazendo nossas primeiras pesquisas sobre Montevideo, vimos muitos comentários sobre o free shop do aeroporto. Ele é praticamente um outro ponto turístico. Para quem é consumista – e os brasileiros são muito! – o free shop de Montevidéu é muito bom, razoavelmente grande e com algumas opções de marcas conhecidas.
E você obrigatoriamente tem que passar por ele para poder embarcar. Por isso, se você não quer se sentir um peixe fora d’água, compre pelo menos alguma coisinha no free shop para ter uma sacolinha nas mãos. A sacola parece ser um item obrigatório, tanto quanto o cartão de embarque!
E foi assim que nos despedimos de Montevideo. Foram três dias intensos conhecendo muita coisa bacana, experimentando novos sabores e aprendendo um pouco sobre o cotidiano dos nossos vizinhos do sul.
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Respostas de 6
Qual época do ano vcs foram?
Olá! Estou planejando minha viagem a Montevideo… onde fica esse parque de diversão? Achei bem legal! Valeu!
Oi Alice…fica colado no Parque Rodo próximo das Las Ramblas e Playa Ramíres.Com certeza você vai se deparar com ele, não tem erro!
Olá Vocês tem dicas para Punta Del Este com Montevideo em 03 dias ?
Olá Tati,
Ainda não conseguimos ir para Punta Del Este. Vamos ficar te devendo essa.
Abraços.
Gostei muito do roteiro. O Mercadão e Parque Rodó são imperdíveis. E tem outros lugares que eu quero visitar.